Hong Kong: território possui 66 bilionários (Getty Images/Getty Images)
Repórter
Publicado em 1 de abril de 2025 às 13h18.
Última atualização em 1 de abril de 2025 às 13h53.
Em 2025, o número de bilionários no mundo ultrapassou 3 mil, com a riqueza total deles alcançando US$ 16,1 trilhões, segundo a Forbes. Mas a distribuição dessa riqueza entre os países continua a ser desigual.
Apenas três países — Estados Unidos, China e Índia — respondem por mais de 50% de todos os bilionários e sua riqueza, enquanto muitos outros países têm somente um ou, no máximo, alguns bilionários.
Os Estados Unidos continuam sendo o país com o maior número de bilionários, com um recorde de 902 bilionários em 2025, um aumento em relação aos 813 do ano passado.
Juntos, eles somam US$ 6,8 trilhões em riqueza, representando uma porção significativa da riqueza global.
Entre os mais ricos, destacam-se Elon Musk (US$ 342 bilhões), que reconquistou o título de pessoa mais rica do mundo de Bernard Arnault (US$ 178 bilhões), e magnatas da tecnologia como Mark Zuckerberg (US$ 216 bilhões), Jeff Bezos (US$ 215 bilhões) e Larry Ellison (US$ 192 bilhões).
A China ocupa o segundo lugar, com 450 bilionários em 2025, um aumento em relação aos 406 do ano passado. Sua riqueza total é de US$ 1,7 trilhão, subindo de US$ 1,3 trilhão.
Apesar de um mercado imobiliário e de ações abalado, a China continua a ser um bom ambiente para os bilionários.
Zhang Yiming, cofundador da ByteDance (proprietária do TikTok), se tornou a pessoa mais rica do país, superando Zhong Shanshan (US$ 57,7 bilhões) após a recompra de ações da ByteDance, aumentando sua fortuna para US$ 65,5 bilhões.
A Índia tem 205 bilionários em 2025, um aumento em relação aos 200 do ano passado. Juntos, eles somam US$ 941 bilhões, uma queda em relação aos US$ 954 bilhões do ano passado.
A perda de riqueza dos dois homens mais ricos do país, Mukesh Ambani (US$ 92,5 bilhões) e Gautam Adani (US$ 56,3 bilhões), que sofreram quedas devido às flutuações no mercado de ações de suas empresas, contribuiu para essa diminuição.
A Alemanha mantém a quarta posição, com 171 bilionários, um aumento em relação aos 132 do ano passado.
Juntos, eles possuem US$ 793 bilhões, representando um crescimento de US$ 150 bilhões em relação a 2024. Dieter Schwarz, magnata do setor de supermercados, é o mais rico da Alemanha, com US$ 41 bilhões.
A Rússia registrou 140 bilionários este ano, um aumento em relação aos 120 do ano passado.
A riqueza total dos bilionários russos soma US$ 580 bilhões, crescimento em comparação aos US$ 537 bilhões do ano passado. O mais rico da Rússia é Vagit Alekperov, com US$ 28,7 bilhões.
O Canadá tem 76 bilionários em 2025, ante 67 no ano passado, com uma riqueza total de US$ 359 bilhões, um aumento em relação aos US$ 315 bilhões do ano anterior.
Changpeng Zhao, fundador da Binance, é o canadense mais rico, com US$ 62,9 bilhões.
A Itália tem 74 bilionários em 2025, com uma riqueza combinada de US$ 339 bilhões, crescimento em relação aos US$ 302 bilhões do ano anterior.
Giovanni Ferrero, da Ferrero Rocher, é o mais rico da Itália, com US$ 38,2 bilhões.
Hong Kong possui 66 bilionários, com uma riqueza total de US$ 335 bilhões, um aumento de US$ 5 bilhões em relação ao ano passado. O mais rico de Hong Kong é Li Ka-shing, com US$ 38,9 bilhões.
O Brasil tem 56 bilionários em 2025, uma queda em relação aos 69 do ano passado.
A riqueza total dos bilionários brasileiros é de US$ 212 bilhões, abaixo dos US$ 231 bilhões de 2024. O mais rico do Brasil é Eduardo Saverin, com US$ 34,5 bilhões.
O Reino Unido mantém 55 bilionários este ano, com uma riqueza total de US$ 238 bilhões, um aumento em relação aos US$ 225 bilhões do ano passado.
O mais rico do país é Michael Platt, com US$ 18,8 bilhões.