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                    1. Entrada restrita
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1/14  (Divulgação/Brinks/Divulgação)
	São Paulo - Você provavelmente já se deparou com um carro-forte da Brinks ou até mesmo viu um funcionário da 
empresa abastecer ou coletar 
dinheiro em caixas eletrônicos.	Mas sabia que, além de valores, a empresa transporta joias, pedras preciosas, medicamentos e produtos químicos perigosos até mesmo já entregou provas do Enem? Ou que fornece cofres para varejistas?	Ver de perto a operação da companhia é algo raro para quem não trabalha lá.	EXAME.com visitou sua principal 
base em São Paulo e observou como ela cuida dos bens que ficam sob sua responsabilidade e como treina os vigilantes.	Nas fotos a seguir, conheça mais sobre a Brinks.
 
                
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                    2. Metade de um século por aqui
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2/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	A Brinks foi a primeira empresa de transporte de valores a chegar ao Brasil e completa em 2016 meio século por aqui.	A companhia norte-americana foi fundada há mais de 150 anos e está presente em mais de 100 países, com 70.000 funcionários.
 
                
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                    3. O "brucutu"
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3/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	No Brasil, ela tem uma equipe de 8.000 pessoas e é hoje a terceira maior do setor em termos de estrutura, atrás da Prosegur e da Protege, segundo a ABTV (Associação Brasileira das Empresas de Transporte de Valores).	A empresa tem 69 bases em 3.000 cidades de quase todos os estados do país, com exceção do Tocantins e Acre.	Na foto, está o "brucutu", primeiro carro-forte usado localmente.
 
                
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                    4. Muito cuidado
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4/14  (Reprodução/Google Street View)
	Sua sede em São Paulo fica na região Norte da cidade e emprega 800 pessoas. Boa parte do prédio e das atividades que são realizadas lá não puderam ser fotografadas, por questões de segurança.	Entrar na empresa também não é uma tarefa simples, mesmo para reportagem. O visitante precisa fornecer seus documentos e, durante alguns minutos, tem seus antecedentes checados.	Permitido o "tour", a visita é acompanhada por um funcionário que possa liberar o acesso aos setores internos do prédio.	Em algumas áreas estratégicas, há mais de uma porta de entrada e elas são abertas por etapas – como autorização remota por meio de câmeras e, na sequência, pela biometria do empregado responsável. Todo esse cuidado é para garantir que os bens operados ali estejam a salvo.
 
                
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                    5. 62.000 horas de treinamento
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5/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	Na unidade de São Paulo, são ministrados todos os treinamentos da Brinks, desde os de liderança até os dos guardas que transportam valores.	No país, a empresa tem 18 instrutores ou analistas. De janeiro a julho, eles treinaram mais de 10.000 funcionários (alguns passam por mais de um tipo de especificação), em 62.000 horas de cursos.	A formação dos vigilantes não é feita pela Brinks. Ela precisa ser realizada em academias certificadas pela Polícia Federal e reciclada a cada dois anos. Na empresa, eles recebem orientações complementares.	Um dos treinamentos ministrados no local é o de simulação de tiro (foto). 
 
                
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                    6. Munição a laser
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6/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	O treino com simulador funciona assim: a munição da arma do guarda é substituída por balas que possuem lasers acoplados.	Na tela, diversos cenários e situações são projetadas (como assaltos à agência ou ao carro-forte) e o empregado precisa cumprir missões. Pelo laser, cada vez que ele aperta o gatilho, uma resposta na tela é ativada, numa espécie de videogame.
 
                
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                    7. Tiro real
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7/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	Os cursos de tiro real (foto) só podem ser feitos nas academias certificadas – e custam caro. Por isso, a empresa optou por comprar simuladores móveis. 	Hoje, ela tem 13 deles.
 
                
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                    8. Quase um videogame
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8/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	Com o equipamento, o funcionário pode atirar quantas vezes quiser, sem gastos. Cada um dos guardas passa pelo curso de duas a três vezes no ano.	Além disso, no simulador, o vigilante pode usar sua própria arma, o que é proibido nas academias. A primeira coisa que se ensina aos agentes em um evento crítico é procurar abrigo, para só depois revidar, se necessário.
 
                
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                    9. Paintball é coisa séria
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9/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	Apesar de ajudar bastante, o simulador não substitui os testes de tiro real, que a empresa também promove nas academias. Ela também organiza treinamentos com paintball (foto).	Além de atirar, a Brinks também prepara os motoristas em cursos de direção defensiva, para fugir de situações perigosas.
 
                
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                    10. Senha aleatória
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10/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	Resumidamente, o transporte de valores (a atividade mais conhecida da Brinks) segue o seguinte roteiro: a empresa coleta o dinheiro nos caixas eletrônicos ou cofres dos clientes, o leva para sua base, confere a quantia e, depois, deposita tudo na tesouraria de algum banco (ou leva para outro destino, conforme o caso).	Para abrir os caixas ou cofres, os agentes precisam ter uma senha. Ela é gerada somente no momento da retirada do dinheiro por uma central de suporte que recebe os pedidos (foto). É de lá que sai a ordem para os times das outras filiais buscarem ou levarem mercadorias para qualquer lugar.
 
                
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                    11. Tudo registrado
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11/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	Depois da coleta, o dinheiro é levado para uma unidade da Brinks para ser contado e separado. Os lotes são depositados em máquinas que fazem a contagem automaticamente, em segundos. O processo é realizado duas vezes.	Os funcionários que trabalham no local não podem entrar lá com nenhum pertence. Tudo é guardado antes.	Todo o processo de contagem é filmado por câmeras e o cliente pode pedir a gravação caso queira conferir como tudo foi feito.
 
                
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                    12. Dinheiro rastreado
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12/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	Quando aparece alguma diferença entre a quantia que deveria ter sido entregue à Brinks e a que de fato chegou até lá, o momento exato onde o erro aconteceu pode ser identificado por meio de softwares instalados nos ATMs e nas máquinas que contam o dinheiro.	Depois de tudo checado, as notas são separadas em lotes padronizados pelo Banco Central e seguem para o cofre da Brinks até ganharem novo destino.	EXAME.com não pôde visitar o local onde ocorre a contagem de moedas. Por conta do peso que elas têm e do barulho que fazem quando se chocam, o processo acontece em um cômodo especial da unidade.	A Brinks não revela quantos funcionários trabalham nesses setores, nem quantos equipamentos de contar cédulas tem, por segurança.
 
                
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                    13. Dezenas de veículos
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13/14  (Luísa Melo/EXAME.com)
	Os veículos e as equipes que transportam os valores também são controlados por uma central. Toda a frota é monitorada por rádio e GPS.	Na base de São Paulo, há dezenas de carros-fortes (a Brinks não abre a quantidade exata). Por conta da blindagem e dos aparelhos de segurança, cada um deles pesa 6 toneladas. 
 
                
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                    14. Agora, conheça onde a TAM treina seus funcionários
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14/14  (Omar Paixão/VOCÊ RH)