Negócios

Os segredos de Abilio para um negócio duradouro

Empresário destaca abertura de capital e gestão profissional

Abilio Diniz: para o empresário, há duas coisas básicas em empresas de sucesso, gente e processos (Germano Lüders/EXAME)

Abilio Diniz: para o empresário, há duas coisas básicas em empresas de sucesso, gente e processos (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 18h15.

São Paulo - O empresário Abilio Diniz respondeu perguntas de seus seguidores no Twitter através da Twitcam nessa tarde. Em resposta a um internauta, Diniz destacou dois pontos importantes para a que um negócio tenha vida longa: a democratização do capital e a gestão.

“Quando você democratiza o capital, põe mais pessoas como donas da empresa”, disse Diniz. O Grupo Pão de Açúcar abriu seu capital em 1995. Para o empresário, a companhia de capital aberto funciona sempre como uma vitrine, em que a gestão tem grande visibilidade, uma vez que os acionistas, por terem uma fatia do negócio, se interessam mais pela companhia. “Gosto de empresas com acionistas participando da gestão”, disse Diniz.

O empresário também destacou a importância da gestão. Para ele, a empresa não pode depender apenas de uma ou duas pessoas ou de uma família. “Uma empresa que pretende ir para frente precisa de uma gestão profissional”, disse o executivo. Para Diniz, é preciso se certificar de que há alguém do time que, caso necessário, poderá substituir o atual líder.

Em 2003, o Pão de Açúcar iniciou um trabalho de gestão, coordenado por Claudio Galeazzi, para preparar um presidente a partir do quadro interno. A consultoria culminou na nomeação de Enéas Pestana como CEO.

No ano passado, novas mudanças foram feitas, dessa vez sob influência do americano Jim Collins. O objetivo era colocar as pessoas certas em pelo menos 95% dos cargos-chave da empresa.

Sucesso

Para Diniz, há duas coisas básicas em empresas de sucesso, quaisquer que sejam os setores: gente e processos. Dependendo do tipo de atividade a importância pode ser maior nas pessoas ou nos processos – ou nos dois. “As empresas são vivas, precisam de gente, capacitada e motivada”, disse. 

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