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Osram, da Siemens, vai cortar empregos e vender fábricas

Fabricante alemã de lâmpadas vai cortar mais 4,700 empregos, ou 12 por cento de sua força de trabalho


	Osram, que está se separando da Siemens, tem sido lenta em se adaptar à mudança na indústria de lâmpadas tradicionais para modelos de LED
 (Getty Images)

Osram, que está se separando da Siemens, tem sido lenta em se adaptar à mudança na indústria de lâmpadas tradicionais para modelos de LED (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 10h12.

Frankfurt - A fabricante alemã de lâmpadas Osram vai cortar mais 4,700 empregos, ou 12 por cento de sua força de trabalho, e vender fábricas para competir melhor com asiáticos depois de sua separação do grupo Siemens.

A companhia, cuja marca existe há 106 anos, informou nesta sexta-feira que pretende economizar 1 bilhão de euros (1,3 bilhão de dólares) em três anos, com metade das reduções sendo geradas na área de compras.

A Osram, que está se separando da Siemens, tem sido lenta em se adaptar à mudança na indústria de lâmpadas tradicionais para modelos de diodos emissores de luz (LED) enquanto rivais asiáticos estão ampliando capacidade e pressionando os preços graças à tecnologia.

Enquanto isso, a Siemens está reestruturando seus negócios como parte de um plano de economia de 6 bilhões de euros, que inclui desinvestimentos em ativos menos lucrativos e foco em áreas centrais para a especialidade do grupo.

Como parte deste plano, a Siemens está comprando os negócios ferroviários da Invensys por 1,7 bilhão de libras (2,8 bilhões de dólares) para ter mais acesso a clientes na Inglaterra, Espanha, Estados Unidos e Austrália.

A Siemens pretende distribuir 80,5 por cento da Osram para seus acionistas em uma oferta de ações, enquanto mantém participação de 17 por cento na operação.

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