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Panamá acusa 17 envolvidos em caso de suborno pago pela Odebrecht

Segundo fontes, três pessoas eram ligadas ao ex-presidente do país, Ricardo Martinelli, que atualmente vive nos EUA

Odebrecht: empresa teria pago milhões de dólares para vencer licitações no país entre 2010 e 2014 (Mariana Bazo/Reuters)

Odebrecht: empresa teria pago milhões de dólares para vencer licitações no país entre 2010 e 2014 (Mariana Bazo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 07h34.

Cidade do Panamá - Promotores panamenhos informaram na terça-feira que indiciaram 17 pessoas, incluindo vários empresários e ex-funcionários do governo, por lavagem de dinheiro, como parte do caso envolvendo milhões de dólares em subornos pagos pelo grupo brasileiro de engenharia Odebrecht.

A procuradora-geral Kenia Porcell se recusou a identificar os acusados, mas a imprensa local informou que entre os nomes estão três ex-funcionários do ex-presidente Ricardo Martinelli, que atualmente vive nos Estados Unidos e está sendo investigado separadamente por corrupção no Panamá.

A Odebrecht, que se tornou uma das principais empreiteiras sob o governo de Martinelli, concordou verbalmente neste mês em pagar 59 milhões de dólares em compensações pelos subornos pagos no Panamá para ganhar licitações entre 2010 e 2014.

A cifra equivale ao montante que a Odebrecht admitiu pagar a autoridades e intermediários no país, em acordo anunciado em dezembro na justiça norte-americana.

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