Negócios

Pão de Açúcar é notificado sobre pedido de arbitragem

O Casino abriu dois pedidos de arbitragem contra Diniz, acusando-o de negociar com o seu arquirrival francês Carrefour sem seu consentimento

O negócio irritou o Casino, que pelo acordo de acionistas da Wilkes precisaria ser informado sobre a prospecção de novos negócios pelo Pão de Açúcar (Vanderlei Almeida/AFP)

O negócio irritou o Casino, que pelo acordo de acionistas da Wilkes precisaria ser informado sobre a prospecção de novos negócios pelo Pão de Açúcar (Vanderlei Almeida/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 19h55.

São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar informou nesta sexta-feira ter recebido correspondência sobre pedido de arbitragem feito pelo sócio francês da companhia Casino.

Segundo comunicado ao mercado, a notificação foi encaminhada pela Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional.

"Os termos da arbitragem estão submetidos a obrigações de confidencialidade", segundo o Pão de Açúcar.

O Casino, que divide o controle do Pão de Açúcar com o empresário Abilio Diniz por meio da holding Wilkes, abriu dois pedidos de arbitragem contra Diniz, acusando-o de negociar com o seu arquirrival francês Carrefour sem seu consentimento.

Na terça-feira da semana passada, foi revelada uma oferta orquestrada por Diniz --com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)-- para unir o Pão de Açúcar ao Carrefour no Brasil.

O negócio irritou o Casino, que pelo acordo de acionistas da Wilkes precisaria ser informado sobre a prospecção de novos negócios pelo Pão de Açúcar.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasComércioSupermercadosVarejoCarrefourEmpresas francesasPão de AçúcarCade

Mais de Negócios

Larry Ellison, da Oracle, vale mais que o Bank of America após dobrar riqueza para quase US$ 400 bi

‘Confiei no meu instinto’: a influenciadora que transformou produtos virais em negócio milionário

Ela criou uma empresa que já gerou R$ 340 milhões em faturamento para clientes

Ele criou vitaminas para as filhas e vendeu a empresa por US$ 260 mi: ‘Minhas filhas me inspiraram’