Negócios

Peugeot e BMW vão reavaliar aliança para carros híbridos

Acordo sofre impacto com a aliança da montadora francesa com a General Motors

Carro i8 Spyder: BMW queria comprar parte ou toda a participação da Peugeot na joint-venture (Divulgação)

Carro i8 Spyder: BMW queria comprar parte ou toda a participação da Peugeot na joint-venture (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 12h00.

Paris/Munique - A PSA Peugeot Citroën disse nesta quinta-feira que está analisando o impacto da aliança com a General Motors sobre o projeto da montadora francesa a BMW para fabricar carros híbridos.

O jornal La Tribune noticiou que a BMW queria comprar parte ou toda a participação da Peugeot na joint-venture, a BPC Electrification, porque não tinha gostado da recente aliança da francesa com a GM e estava preocupada com a estabilidade financeira da Peugeot.

Nós estamos examinando o impacto de nossa aliança com a GM sobre a joint-venture. (...) Não está claro se a aliança muda as condições de nossa parceria", declarou à Reuters um porta-voz da Peugeot.

A BMW afirmou que as condições da aliança mudaram desde que a GM se tornou a segunda maior acionista da Peugeot com 7 por cento de participação, mas ressaltou que ainda manteria a joint-venture.

O mesmo jornal publicou na véspera que a família Peugeot queria a substituição do presidente-executivo Philippe Varin por causa da queda nas vendas e da aliança com a GM.

O presidente-executivo da BMW, Norbert Reithofer, havia dito em um encontro anual de acionistas em maio que a aliança entre a Peugeot e a GM não afetaria a parceria com a montadora francesa.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasCarrosAutoindústriaMontadorasEmpresas francesasEmpresas alemãsBMWGM – General MotorsPeugeotPeugeot CitroënCarros elétricosCarros híbridosacordos-empresariaisJoint-ventures

Mais de Negócios

Aos 27 anos, ela reergueu a marca da família e projeta faturamento de US$ 3,5 milhões

Homem de 36 anos criou uma rede de burritos na Índia que fatura US$ 23 milhões por ano

Esse CEO mudou o modelo de trabalho da construtora para o home office — e cresceu 400% em receita

‘Comecei cobrando US$ 25 por hora’ — hoje ela fatura US$ 240 mil por ano com um bico