Negócios

Pfizer pressiona por compra da AstraZeneca

CEO se prepara para ser questionado por parlamentares britânico


	Funcionário em um centro de pesquisa da Pfizer:  o chefe de pesquisa da companhia negou que transações grandes como essas tenham interrompido a pesquisa de medicamentos
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Funcionário em um centro de pesquisa da Pfizer:  o chefe de pesquisa da companhia negou que transações grandes como essas tenham interrompido a pesquisa de medicamentos (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 07h31.

Londres - A norte-americana farmacêutica Pfizer chamou a atenção para a circunstância científica do seu controverso plano de adquirir a AstraZeneca nesta segunda-feira, com o seu presidente-executivo se preparando para ser questionado por parlamentares britânicos.

Na última fase da campanha da Pfizer para combater os críticos do negócio de 106 bilhões de dólares proposto, o chefe de pesquisa da companhia, Mikael Dolsten, disse que tinha passado por cinco diferentes fusões e aquisições e negou que transações grandes como essas tenham interrompido a pesquisa de medicamentos.

"Se você mantiver o seu senso de curiosidade e uma mente aberta, você pode aprender tremendamente", disse em um vídeo postado no site da empresa.

"Devemos permanecer focados nos nossos projetos importantes. E isso, naturalmente, vale para os cientistas da Pfizer e para os cientistas da AZ e será verdade também se pudermos fazer uma potencial combinação se concretizar."

Parlamentares britânicos devem questionar o chefe de Dolsten, o presidente-executivo Ian Read, em 13 de maio acerca de seus planos de adquirir a segunda maior farmacêutica da Grã-Bretanha, negócio impulsionado em grande parte pelo desejo da Pfizer de reduzir seus encargos fiscais.

Eles também vão interrogar o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, e o ministro de Negócios, Vince Cable.

Acompanhe tudo sobre:AstraZenecaEmpresasEmpresas americanasEmpresas inglesasFusões e AquisiçõesPfizer

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares