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Playboy sai do Facebook por escândalo de uso de dados de usuários

Com mais de 25 milhões de seguidores na rede social, grupo alega não querer ser "cúmplice" da exposição de usuários

Playboy: "Há anos tem sido difícil para a Playboy expressar nossos valores no Facebook devido a suas diretrizes estritas sobre os conteúdos" (Montagem sobre divulgação/Playboy/Divulgação)

Playboy: "Há anos tem sido difícil para a Playboy expressar nossos valores no Facebook devido a suas diretrizes estritas sobre os conteúdos" (Montagem sobre divulgação/Playboy/Divulgação)

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AFP

Publicado em 28 de março de 2018 às 19h46.

Última atualização em 28 de março de 2018 às 20h44.

O grupo americano Playboy anunciou nesta quarta-feira que vai eliminar todas as suas páginas no Facebook, argumentando que se nega a ser "cúmplice" após o escândalo pela utilização de dados pessoais de milhões de usuários da rede social.

"A informação recente sobre a suposta má gestão do Facebook dos dados de seus usuários reforçou nossa decisão de suspender nossas atividades na plataforma", explicou a empresa em um comunicado.

"Mais de 25 milhões de fãs estão conectados à Playboy através de nossas diferentes páginas do Facebook, e nos recusamos a ser cúmplices de expô-los a estas supostas práticas", explicou o grupo.

"É por isso que anunciamos que deixaremos a plataforma do Facebook, desabilitando as contas da Playboy, gerenciadas diretamente pela Playboy Enterprises".

"Há anos tem sido difícil para a Playboy expressar nossos valores no Facebook devido a suas diretrizes estritas sobre os conteúdos", disse o comunicado.

Mas embora o grupo tenha optado por "mudar a voz da Playboy" para atender aos critérios do Facebook, especialmente sobre a nudez, e estar presente na rede, o escândalo recente o levou a tomar essa decisão.

"A Playboy sempre defendeu a liberdade individual e a celebração do sexo. Hoje damos outro passo nesta luta", concluiu o comunicado.

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