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Polícia abre inquérito para investigar presidente do Corinthians

O dirigente assinou ata de assembleia geral dois dias antes de assumir o cargo, em 2015

Corinthians: caso seja confirmada a fraude, a decisão poderia interferir no resultado da eleição (Divulgação/Divulgação)

Corinthians: caso seja confirmada a fraude, a decisão poderia interferir no resultado da eleição (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de outubro de 2016 às 21h15.

São Paulo - A Polícia Civil abriu nesta segunda-feira inquérito policial para investigar uma possível fraude do presidente do Corinthians, Roberto de Andrade. O dirigente assinou ata de assembleia geral dois dias antes de assumir o cargo, em 2015.

As investigações, que foram abertas no 52º Distrito Policial, devem ocorrer por até 60 dias e ouvirão diversos dirigentes e funcionários do clube e da Arena Corinthians. A investigação foi aberta pelo conselheiro e ex-deputado Romeu Tuma Júnior.

Na sexta-feira, data que foi divulgada a possível irregularidade, o Corinthians divulgou uma nota onde Roberto de Andrade negava ter fraudado o documento.

A preocupação no clube é que, caso seja confirmada a fraude, a decisão poderia interferir no resultado da eleição. Membros da oposição desconfiam que Roberto de Andrade assinou a ata por já saber que venceria a eleição, embora ainda fosse disputar o pleito com Antônio Roque Citadini.

Dos 12 mil associados aptos a votar, compareceram às urnas 3.254. No total, Roberto teve 1.848 votos contra 1.393 de Citadini, além de 13 votos em branco.

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