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Apresentado por CANERO FADUL REIS LAW

Por que 2025 é o ano mais vantajoso para levar sua empresa aos Estados Unidos

Advogada brasileira com escritório em Miami explica como fatores econômicos e jurídicos criam um ambiente inédito para expansão internacional

 (Canero Fadul Reis Law/Divulgação)

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Publicado em 30 de outubro de 2025 às 12h40.

Última atualização em 30 de outubro de 2025 às 15h39.

A combinação entre dólar estabilizado, política americana de reindustrialização e novas rotas migratórias faz de 2025 o ano mais favorável para empresários brasileiros que planejam atuar nos Estados Unidos. A avaliação é de Maria Eduarda Reis, advogada especializada em imigração empresarial e sócia do escritório Canero Fadul Reis Law, sediado em Miami.

Com mais de uma década de atuação jurídica nos EUA, Reis acompanha o avanço de empreendedores latino-americanos — em especial brasileiros — que buscam consolidar operações no país. Para ela, o momento exige ação estratégica de quem ainda avalia expandir internacionalmente.

“O ano de 2025 é especialmente favorável porque o ambiente econômico e político americano está receptivo a investimentos estrangeiros. A nova administração reforça políticas direcionadas a inovação, energia, infraestrutura e sustentabilidade — áreas em que o Brasil tem muito a oferecer”, explica a advogada.

Segundo Reis, o cenário atual é vantajoso não apenas para grandes corporações, mas também para empresários de médio porte e executivos com histórico técnico sólido. Ela alerta que adiar a decisão pode significar perder espaço para concorrentes de outros países latino-americanos.

“Este é o momento de agir com estratégia. Os EUA valorizam quem chega com um plano sólido, geração de empregos e impacto econômico real”, afirma.

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Planejamento vem antes do visto

Para a advogada, um dos erros mais comuns de empresários brasileiros é hesitar diante da oportunidade atual. A demora, diz Reis, pode significar a perda de espaço em mercados-chave nos Estados Unidos.

“É o custo de não se mover. O mercado americano é extremamente competitivo e quem chega primeiro conquista oportunidades que depois se tornam muito mais caras e difíceis de acessar.”

Outro erro é tratar a internacionalização como uma mera abertura de empresa. “Não basta ter um CNPJ americano. É preciso operação real, contas bancárias, contratos e um plano de crescimento coerente”, diz.

A advogada alerta que há movimentos de empresas vizinhas na América Latina, especialmente concorrentes diretos do Brasil, que têm ocupado espaço no mercado americano com rapidez.

“Hoje vemos empresas latino-americanas, inclusive concorrentes diretas de brasileiros, se consolidando aqui e captando investimentos, contratos e visibilidade internacional. Ficar parado significa ver essas oportunidades passarem. Por isso, o ideal é planejar com antecedência, mesmo que o investimento seja feito em etapas.”

Reis reforça que a melhor forma de evitar erros é contar com uma assessoria integrada desde o início — jurídica, contábil e migratória. “Cada decisão precisa estar conectada a outra, do modelo de negócio ao tipo de visto”, explica.

O planejamento começa pela definição de modelo, investimento, localização e público-alvo. Depois vem a escolha do visto, que varia conforme o perfil: o E-2, voltado para investidores; o L-1, para executivos transferidos; e o EB-2 NIW, indicado a profissionais com impacto relevante.

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A advogada lembra que é necessário comprovar a origem dos recursos e alinhar a estrutura societária às exigências fiscais americanas. “Um bom suporte jurídico e contábil desde o início evita retrabalho e riscos regulatórios.”

Flórida e Texas se consolidam como destinos estratégicos

Os estados mais procurados, diz Reis, seguem sendo a Flórida e o Texas. O primeiro, pela cultura de negócios internacional e ambiente regulatório acessível; o segundo, por incentivos fiscais e forte presença nos setores de energia, construção e logística.

Ela também corrige equívocos comuns, como a ideia de que uma empresa registrada em um estado não pode atuar em outros. Segundo a advogada, basta o registro complementar — o chamado foreign qualification — para operar nacionalmente.

Outro mito frequente é o fascínio automático pelo estado de Delaware. “Sempre orientamos nossos clientes a escolher o estado com base na atividade real do negócio. Se a empresa vai ter clientes, funcionários ou escritório na Flórida, é mais inteligente abrir diretamente lá”, explica. “Delaware é excelente para um perfil específico, mas não é uma solução mágica para todos.”

“Gold Card” e novas vias migratórias

Nos últimos meses, iniciativas como o Gold Card, o Corporate Card e o Platinum Card passaram a circular em discursos oficiais americanos. As propostas visam atrair capital e talentos de alta renda, mas ainda dependem de regulamentação.

O Gold Card é associado à residência para quem investe cerca de US$ 1 milhão; o Corporate Card, para empresas com aporte de até US$ 2 milhões; e o Platinum Card, para indivíduos de alta renda, com benefícios fiscais e permanência estendida.

Apesar do interesse, Reis alerta que essas novas modalidades não substituem os caminhos já consolidados de imigração econômica. “Os EUA valorizam quem age com propósito. O empresário brasileiro tem isso: resiliência, criatividade e capacidade de adaptação.”

Decidir com estratégia

Para os empresários ainda indecisos, a recomendação é direta: agir com base em dados e orientação. “Não espere o momento perfeito. Ele nunca chega. O ideal é começar com um bom planejamento — entender o mercado, definir a estrutura e buscar a assessoria certa”, resume Reis.

Segundo a advogada, 2025 reúne condições econômicas e jurídicas únicas para transformar a expansão internacional em um passo concreto de crescimento. “Quando a estratégia é bem-feita desde o início, o processo flui com muito mais segurança e previsibilidade.”

Do lado de quem viveu o processo

Além da especialização técnica em imigração empresarial, o Canero Fadul Reis Law carrega um diferencial pouco comum entre escritórios que atuam nos Estados Unidos: é liderado por advogadas que são, elas próprias, imigrantes.

“Esse é, sem dúvida, o nosso maior diferencial. Todas nós, sócias do Canero Fadul Reis, somos imigrantes que construíram carreira jurídica nos Estados Unidos. Isso nos dá uma perspectiva muito mais humana e estratégica”, afirma Maria Eduarda Reis.

A vivência direta com os desafios migratórios permite que o suporte prestado pelo escritório vá além da legislação. A abordagem, segundo a advogada, combina técnica com empatia.

“Nós entendemos não só as leis, mas também o que o cliente sente — as dúvidas, as inseguranças e os desafios práticos de recomeçar em outro país. Essa vivência faz com que o nosso trabalho vá além do jurídico: a gente realmente acompanha o empresário na jornada de expansão, conectando o lado legal com o lado humano e cultural do processo.”

🎥 Assista, a seguir, a entrevista completa com Maria Eduarda Reis, e entenda por que agora é o momento ideal para internacionalizar sua empresa.

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