Negócios

Portugal aprova venda da TAP a fundador da Azul

A companhia aérea portuguesa TAP foi vendida para o consórcio Atlantic Gateway, que tem entre os integrantes o fundador da companhia aérea brasileira Azul


	Avião TAP: a companhia aérea portuguesa TAP foi vendida para o consórcio Atlantic Gateway, que tem entre os integrantes o fundador da companhia aérea brasileira Azul
 (Mario Proenca/Bloomberg)

Avião TAP: a companhia aérea portuguesa TAP foi vendida para o consórcio Atlantic Gateway, que tem entre os integrantes o fundador da companhia aérea brasileira Azul (Mario Proenca/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 17h54.

LISBOA - A Autoridade da Concorrência de Portugal aprovou a venda da companhia aérea portuguesa TAP para o consórcio Atlantic Gateway, que tem entre os integrantes o fundador da companhia aérea brasileira Azul.

A aprovação ocorreu depois que o governo português anunciou em 11 de junho que o consórcio, formado pelo empresário David Neeleman, de nacionalidade brasileira e norte-americana, com o presidente da transportadora portuguesa Barraqueiro, Humberto Pedrosa, venceram leilão de privatização de 61 por cento da TAP.

"A Autoridade decidiu não se opor à operação por considerar que dela não resultarão entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados", disse o órgão de defesa da concorrência de Portugal.

A TAP opera voos para 11 destinos. Segundo a autoridade, não existe risco de eliminação de concorrência potencial sobre a TAP nas rotas para o Brasil.

O consórcio, que superou proposta do brasileiro-colombiano German Efromovich, pagará 10 milhões de euros a Portugal e terá de fazer um aumento de capital em dinheiro de 338 milhões de euros e assumir mais de 1 bilhão de euros em dívídas da companhia aérea.

A Atlantic Gateway já havia informado que quando tivesse as autorizações regulatórias definitivas iria injetar 270 milhões de euros na TAP, com o restante ao longo de 2016. O consórcio também se comprometeu em levar 53 novos aviões para a TAP e manter Lisboa como hub.

Portugal manteve participação de 34 por cento na TAP, mas tem opção de venda dessa fatia dois anos após a concretização da privatização. Um lote de 5 por cento ficou com trabalhadores da companhia.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEuropaPiigsAviaçãocompanhias-aereasPortugalEmpresas portuguesasTAPAzul

Mais de Negócios

Como o supermercado carioca Guanabara se tornou um império de R$ 6 bilhões com preço baixo

Eles apostaram US$ 1 milhão e hoje faturam US$ 550 mil por ano com cinema antigo

De olho na próxima geração de líderes, Saint Paul lança graduação inédita em Administração

Com nova experiência, Smiles dobra oferta de hotéis que rendem milhas