Negócios

Presidente nega que GOL estaria sendo negociada

Questionado se a empresa já definiu se continuará a reduzir a oferta de assentos no próximo ano, ele disse que essa decisão ainda não foi tomada

Paulo Sérgio Kakinoff liderou a Audi no Brasil por 19 anos (Germano Lüders/EXAME)

Paulo Sérgio Kakinoff liderou a Audi no Brasil por 19 anos (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 20h12.

São Paulo - O presidente da GOL, Paulo Kakinoff, classificou como "especulação" as notícias de que estaria sendo negociada a venda de parte da companhia. Sobre as dificuldades enfrentadas pela Gol, que registrou no ano passado prejuízo de mais de R$ 700 milhões e que deve fechar este ano de novo no vermelho, disse que esse é um "cenário transitório".

Questionado se a empresa já definiu se continuará a reduzir a oferta de assentos no próximo ano, ele disse que essa decisão ainda não foi tomada. Ao longo deste ano, a redução acumulada ficará entre 6,5% e 7%, segundo ele. Ele fez as declarações nesta segunda-feira (1) durante evento em que a empresa anunciou a ordem de compra de 60 unidades Boeing 737 Max. O pedido das aeronaves tem preço de tabela de US$ 6 bilhões (cada aeronave custa US$ 100 milhões).

A forma de financiamento, porém, ainda não está definida. Segundo Kakinoff, isso será definido mais adiante, quando a entrega das aeronaves estiver mais próxima. Ele disse que todos os pedidos são firmes. A Gol será a primeira companhia aérea a usar essa aeronave na América do Sul. No ano de 2018, serão entregues duas unidades para a Gol.

Kakinoff disse também que continuará com seu plano estratégico de não fazer voos de longa distância. "Vamos continuar fazendo voos diretos no Cone Sul ou para a América do Norte com uma escala. Vamos manter a padronização do nosso plano de frota com um tipo de aeronave, o 737", disse. Segundo ele, a aeronave Boeing 737 Max permitirá uma economia de combustível de pelo menos 13% em relação aos modelos Boeing 737 NG utilizados hoje pela empresa.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasSetor de transporteServiçosAviaçãocompanhias-aereasNegociaçõesGol Linhas Aéreas

Mais de Negócios

Os planos desta empresa para colocar um hotel de R$ 70 milhões do Hilton em Caraguatatuba

Conheça os líderes brasileiros homenageados em noite de gala nos EUA

'Não se faz inovação sem povo', diz CEO de evento tech para 90 mil no Recife

Duralex: a marca dos pratos "inquebráveis" quebrou? Sim, mas não no Brasil; entenda