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Quem é a empresa que vai investir R$ 950 mi no Porto de Açu

Uma das maiores companhias de transporte marinho do mundo, a Edison Chouest Offshore vê o Brasil como um de seus principais mercados

Navio de suporte para operações offshore da Edison Chouest: empresa anunciou mais um investimento no Brasil  (Reprodução/Edison Chouest Offshore)

Navio de suporte para operações offshore da Edison Chouest: empresa anunciou mais um investimento no Brasil (Reprodução/Edison Chouest Offshore)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 14h36.

São Paulo - A Edison Chouest Offshore (ECO) anunciou, nesta quinta-feira, que vai investir 950 milhões de reais no Porto de Açu, no Rio de Janeiro, de propriedade da Prumo, ex-LLX. O intuito da companhia é construir uma base de apoio offshore na região.

O valor é alto, mas não é o primeiro aporte que a ECO realiza no Brasil, onde opera desde 1991. O país é um dos principais mercados da empresa que foi fundada na Luisiana e é uma das maiores em soluções de transporte marítimo no mundo.

Dos 8 bilhões de dólares anuais de receita, 1,6 bilhão é faturado no Brasil. Das 230 embarcações que possuem, 70 operam apenas no país, prestando serviços para a Petrobras, a Shell, a Queiroz Galvão, a Repsol e outras.

Fora o Brasil, a companhia está presente em outros 12 países e conta com mais de 8.000 funcionários. 

Além dos serviços de transporte marítimo por meio de embarcações, a empresa também opera portos, fornece equipamentos para operações submarinas em plataformas offshore e possui cinco estaleiros para a produção de navios. O único deles fora dos Estados Unidos é o de Navegantes, em Santa Catarina, que começou a operar em 2006 e já possui 19 embarcações em construção.

Com o investimento, a ECO deve abrir outras portas no Brasil. Ela é uma das maiores prestadoras de serviços da Petrobras e é forte candidata à licitação de seis berços de atracação de embarcações noa bacia de Santos. A certeza de que terá uma base no Porto do Açu pode facilitar as coisas para a companhia, que ainda pode garantir a entrada da Petrobras no porto da Prumo.

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