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Reestruturação da Colombo pode levar à abertura de capital

Com a saída da família Maggioni e de Eldo Moreno, principal executivo da Colombo, a rede varejista pode optar pelo mercado acionário

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2011 às 09h38.

Última atualização em 12 de março de 2017 às 21h58.

A reestruturação do Grupo Colombo parece longe de terminar. Após anunciar, na semana passada, a compra de todas as ações que a família Maggioni detinha, Adelino Colombo, agora com 98,47% do capital da empresa, concentrou ainda mais poder em suas mãos.

Nesta terça-feira (24/5), o diretor-superintendente da Colombo, Eldo Moreno, anunciou que está deixando a empresa. Ainda não se sabe se um novo executivo será contratado para seu lugar. Com 75 anos, Colombo não preparou sucessores. Uma das hipóteses apontadas por especialistas de varejo é que o grupo venha a abrir seu capital e lançar ações na bolsa, preparando o caminho para a troca de comando.

Paranaense, Moreno foi contratado pelo próprio Colombo, em setembro de 2002, em meio a uma disputa com seu então sócio Miguel Ângelo Maggioni, que exigia a profissionalização do grupo.

Na ocasião, Colombo anunciou que a companhia estava entrando em uma nova fase: a sucessão, por meio da profissionalização da diretoria. Ao ingressar na empresa, Moreno contava com uma experiência de oito anos no Magazine Luíza, além de uma passagem pelas Lojas Pernambucanas.

Em 2003, Moreno ajudou a companhia a se consolidar como a terceira maior rede de varejo de móveis e eletrodomésticos do país, atrás apenas da Casas Bahia e do Ponto Frio.

Naquele ano, a empresa ultrapassou pela primeira vez a barreira de 1 bilhão de reais, ao faturar 1,1 bilhão, por meio de 345 pontos-de-venda. No ano passado, a rede obteve 1,6 bilhão de reais e somou 370 lojas instaladas nos estados do Sul, além de São Paulo e Minas Gerais.

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