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Salvador deve faturar 12% a mais com vendas de abadás em 2011

Valores do adereço variam entre R$ 70 e R$ 840; mais de 100.000 devem ser vendidos neste ano

Carnaval de Salvador: mulheres representam 40% do público que adere ao abadá (Jonas Tucci)

Carnaval de Salvador: mulheres representam 40% do público que adere ao abadá (Jonas Tucci)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 5 de março de 2011 às 06h00.

São Paulo – O faturamento com a venda de abadás em Salvador deve crescer 12% neste ano, na comparação com 2009. Segundo estimativas do setor, mais de 100.000 camisetas devem ser vendidas na cidade baiana neste ano. Os preços variam entre 70 reais e 840 reais e a receita gerada pelas vendas deve totalizar mais de 4,5 milhões de reais.

Jamile Nery, gerente de vendas da Central do Carnaval Bahia, afirma que um dos blocos mais procurado pelos foliões é o Camaleão, que acompanha o trio-elétrico da banda Chiclete com Banana. “Esse é o nosso abadá mais caro (de 840 reais)  e o mais vendidos também”, afirmou Nery.

Segundo ele, metade do valor arrecadado com a venda dos abadás é para pagamento do cachê da banda. A prefeitura também consome boa parte da receita, com a cobrança dos impostos, e o restante vai para as empresas que promovem a venda das camisetas dos blocos.

História

A história do abadá no Carnaval baiano é recente e começou em meados da década de 90, quando a Banda Eva lançou a primeira versão do adereço, que era composta por shorts, camisetas, tiras de cabeças ou bonés. Hoje, o abadá evoluiu e a camiseta colorida é acompanha muitas vezes por convites de festas a parte que acontecem na cidade de Salvador.

Cerca de 500.000 foliões são esperados neste ano em Salvador. Do total, a maioria deles não adere à fantasia. Segundo o setor, o perfil dos foliões que optam pelo abadá é composto por homens, na sua maioria solteiros e que tenham entre 18 e 35 anos. As mulheres também vêm ganhado espaço nesse mercado para alívio dos marmanjos e já representam quase 40% do público que adere ao abadá. 

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