Negócios

Samsung quer acabar com as bebedeiras de seus funcionários

Confraternizações regadas a bebidas são tradicionais na companhia. Consumo de álcool vai ser desestimulado nesses eventos, como parte de nova cultura


	Samsung: momento não é bom para companhia, que sofre com queda nos resultados
 (Jung Yeon-Je/AFP)

Samsung: momento não é bom para companhia, que sofre com queda nos resultados (Jung Yeon-Je/AFP)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 14h27.

São Paulo - A fase não é de boas notícias para a Samsung. No último trimestre, as vendas de smartphones desaceleraram e os lucros caíram. Além disso, o presidente da empresa, Lee Kun-hee segue hospitalizado desde maio e sua sucessão ainda é incerta.

Diante desse cenário, a companhia está procurando se reinventar e esses esforços incluem, curiosamente, desestimular a bebedeira entre os seus funcionários. A informação é da Reuters.  

Reunir a equipe para beber depois do expediente é tradição quase obrigatória na companhia sul-coreana. Mas esse hábito passará a ser controlado rigorosamente pela fabricante de eletrônicos.

A regra para esses eventos, a partir de agora, é a 1-1-9: só um tipo de bebida acoólica, em um único lugar, até às 9 da noite, segundo um funcionário da empresa contou à agência, sob condição de anonimato. 

A fonte também disse que os empregados mais jovens não serão mais obrigados a participar das confraternizações. 

Em 2012, a Samsung já tinha proibido os funcionários de forçarem os colegas a beberem em eventos corporativos. À época, a companhia também vetou o consumo de álcool como forma de punição em brincadeiras em bares e festas e também baniu os "shots", doses viradas de um só vez. 

Todas as estratégias fazem parte de um plano de mudança de cultura da empresa. 

Acompanhe tudo sobre:Empresasempresas-de-tecnologiaSmartphonesIndústria eletroeletrônicagestao-de-negociosEmpresas coreanasbebidas-alcoolicasSamsung

Mais de Negócios

30 franquias baratas de alimentação para empreender a partir de R$ 9.999

A tecnologia brasileira que conquistou a Itália — e agora cresce em dobro

Cacau Show termina obra da maior montanha-russa da América Latina

Ele começou com um jornal em Paraisópolis. Hoje, conecta marcas a mais de 300 favelas