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SBM Offshore "discorda" de decisão judicial sobre pagamentos da Petrobras

Decisão judicial obriga a Petrobras a reter pagamentos destinados à empresa holandesa, que presta serviços à indústria petrolífera e de gás

SBM e Petrobras: em dezembro, o Ministério Público abriu uma ação contra a SBM como parte da Operação Lava Jato (Ricardo Moraes/Reuters)

SBM e Petrobras: em dezembro, o Ministério Público abriu uma ação contra a SBM como parte da Operação Lava Jato (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de julho de 2018 às 09h28.

Última atualização em 5 de julho de 2018 às 09h31.

Amsterdã - A SBM Offshore afirmou nesta quinta-feira que "discorda fortemente" de uma decisão judicial no Brasil que obriga a Petrobras a reter pagamentos devidos à empresa holandesa, que presta serviços à indústria petrolífera e de gás.

Em dezembro, o Ministério Público abriu uma ação contra a SBM como parte da Operação Lava Jato, solicitando uma liminar que assegurasse pagamentos por danos que pudessem ser potencialmente concedidos.

A SBM alega, pelo que entendeu, que um tribunal brasileiro determinou ontem que a Petrobras passe a reter um porcentual dos pagamentos mensais que deve à companhia por meio de certos contratos de afretamento que estão sob custódia judicial.

Como a SBM tem sede no exterior, a recuperação de danos poderá depender de cooperação legal no âmbito internacional, segundo a decisão.

A SBM informou que irá buscar esclarecimentos e tomar todas as medidas cabíveis para defender seus interesses.

Antes de anunciar um veredicto final sobre valores a ser retidos, o tribunal solicitou mais dados da Petrobras e da SBM, incluindo detalhes financeiros, diz a companhia holandesa.

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