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TAM avalia construir centro de conexões no Nordeste

A Latam anunciou estudo de viabilidade para um centro de conexões de voos para o Nordeste. Fortaleza, Natal e Recife concorrem para receber o investimento


	Latam: empresa estuda construir centro de conexões no Nordeste do Brasil
 (Divulgação/Latam)

Latam: empresa estuda construir centro de conexões no Nordeste do Brasil (Divulgação/Latam)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2015 às 10h50.

São Paulo - A Latam, união de TAM e Lan, anunciou nesta sexta-feira estudo de viabilidade para um "hub" (centro de conexões de voos) para a região Nordeste, com o objetivo de ampliar a atuação das empresas do grupo em voos entre a América do Sul e a Europa.

Três cidades - Fortaleza, Natal e Recife - concorrem para receber o investimento. A escolha do local será feita até o fim do ano e o início das operações está previsto para dezembro de 2016.

A presidente da TAM, Claudia Sender, disse que a criação do novo hub deverá atrair recursos de US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão. Esse valor será adicional aos R$ 13 bilhões que a companhia já tinha previsto para os próximos três anos no País.

Segundo Claudia, a existência de infraestrutura adequada e a possibilidade de crescimento e desenvolvimento são questões essenciais para a definição da cidade que efetivamente acolherá o hub. Também serão levados em consideração a competitividade de custo e o potencial de geração de demanda.

O Ceará e o Rio Grande do Norte já contam com ICMS reduzido sobre o querosene de aviação. Para Recife, a companhia pretende negociar até que nível o imposto sobre o combustível pode chegar.

O objetivo da TAM é realocar capacidade do grupo para o Brasil, ampliando a atuação em voos entre a América do Sul e Europa e atraindo maior fluxo de estrangeiros, ao mesmo tempo em que torna o Nordeste um polo turístico mais relevante.

Apesar da demanda mais fraca no mercado doméstico, Claudia disse que ainda é cedo para falar de corte na oferta. A perspectiva ainda é de manutenção da capacidade da companhia, em relação a 2014. A executiva lembrou que a fraca demanda corporativa é o que mais pesa no atual momento, mas considera que ainda é preciso aguardar como vai se comportar a economia no segundo semestre.

Para o mercado internacional, a companhia segue com o plano de criação de novas rotas, apesar do desestímulo do câmbio para viagens ao exterior. O atual cenário, contudo, levou a companhia a rever os estudos para a compra de aeronaves voltadas para aviação regional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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