Taylor Swift: cantora recompra direitos autorais de álbuns e ensina estratégia de longo prazo (Ashok Kumar/TAS24 / Colaborador/Getty Images)
Redatora
Publicado em 4 de junho de 2025 às 17h41.
Última atualização em 4 de junho de 2025 às 17h56.
Na última semana, a cantora americana Taylor Swift anunciou em suas redes sociais que recomprou os direitos das músicas que escreveu no começo da carreira.
O valor estimado dessa aquisição é de cerca de US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão), número com base no valor inicial e na valorização do catálogo, mas não confirmado pela cantora.
A artista se reposiciona no mercado como uma executiva estratégica que sabe como alocar capital. Essa transação revela uma compreensão profunda sobre valorização de ativos, controle de portfólio e construção de receita a longo prazo.
As informações foram retiradas de The New Zealand Herald e Time Magazine.
O que Swift adquiriu foram os chamados masters, os direitos sobre as gravações originais de seus seis primeiros álbuns. Esses ativos haviam sido vendidos por sua antiga gravadora Big Machine Records, sem que ela tivesse a oportunidade de fazer uma oferta.
O negócio havia passado pelas mãos do produtor Scooter Braun e, depois, de uma gestora de capitais privados.
Agora, com o controle total, ela passa a gerir diretamente o licenciamento, distribuição e monetização de sua obra, como um verdadeiro gestor de ativos ou executivo de finanças corporativas.
Ao adquirir esse portfólio, Swift garante receita previsível e liberdade de gestão, dois fatores essenciais para a construção de estratégias financeiras eficazes e com escalada de lucro.
Antes de comprar os masters, a cantora lançou regravações de seus trabalhos anteriores. Ao regravar os álbuns, ela não só aumentou o valor do catálogo como desvalorizou os direitos originais, esvaziando o lucro da antiga gravadora.
O apoio massivo dos fãs à sua versão regravada dos álbuns foi um componente determinante para o sucesso financeiro da operação.
Em um mercado em que muitas empresas dependem da percepção pública e da lealdade de clientes, a cantora mostrou que engajamento gera valor mensurável.
Sua última turnê mundial, The Eras Tour, teve receita estimada em mais de US$ 2 bilhões. Parte dos lucros foi reinvestida na compra de seus masters.
Para o universo das finanças corporativas, Swift deu uma aula de alocação estratégica de capital e de como o domínio sobre ativos intelectuais e emocionais pode ser mais lucrativo do que qualquer operação de curto prazo.
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