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Terra Peregrin ainda não decidiu se manterá OPA da PT SGPS

Terra Peregrin, da bilionária angolana Isabel dos Santos, ainda não decidiu se irá retirar ou manter a oferta pública de aquisição de ações da Portugal Telecom


	Portugal Telecom: CMVM decidiu que a empresária angolana terá de subir a atual contrapartida de 1,35 euro oferecida na OPA
 (Mario Proenca/Bloomberg)

Portugal Telecom: CMVM decidiu que a empresária angolana terá de subir a atual contrapartida de 1,35 euro oferecida na OPA (Mario Proenca/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 13h50.

Lisboa - A Terra Peregrin, da bilionária angolana Isabel dos Santos, ainda não decidiu se irá retirar ou manter a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Portugal Telecom SGPS, que visa travar a venda dos ativos portugueses da Portugal Telecom pela Oi, anunciou a companhia nesta quinta-feira.

Na quarta-feira, o regulador do mercado português, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu que a empresária angolana terá de subir a atual contrapartida de 1,35 euro oferecida na OPA, após ter rejeitado a revogação da média ponderada dos últimos seis meses na fixação do preço.

Esta média ponderada é superior ao preço inicial de 1,35 euro oferecido, tendo a Terra Peregrin reiterado que não está disponível para rever o preço, visto que a recente falência da Rioforte afetou consideravelmente as perspectivas da companhia de recuperar uma dívida de 900 milhões de euros.

A Portugal Telecom SGPS tem 25,6 por cento da operadora brasileira Oi, que é dona da totalidade da Portugal Telecom, cujos ativos portugueses deverão ser vendidos para o grupo europeu Altice por 7,4 bilhões de euros. Essa alienação ainda está condicionada à aprovação dos acionistas da Portugal Telecom SGPS, que se reunirão em assembleia geral em 12 de janeiro.

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