Negócios

ThyssenKrupp surpreende com lucro de 212 mi de euros

O resultado superou em muito a expectativa de 13 analistas, que previam prejuízo de 121 milhões de euros


	As ações da ThyssenKrupp sobem 6,37%, a 16,59 euros
 (Sean Gallup/Getty Images)

As ações da ThyssenKrupp sobem 6,37%, a 16,59 euros (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 09h16.

Frankfurt - A siderúrgica alemã ThyssenKrupp informou nesta sexta-feira ter registrado lucro de 212 milhões de euros (US$ 262,3 milhões) no terceiro trimestre fiscal, correspondente ao período de abril a junho, ante ganho de 109 milhões de euros em igual intervalo de 2011.

O resultado superou em muito a expectativa de 13 analistas consultados pela Dow Jones, que previam prejuízo de 121 milhões de euros. Às 8h08 (pelo horário de Brasília), as ações da ThyssenKrupp subiam 6,37%, a 16,59 euros, na Bolsa de Frankfurt.

Excluindo a unidade de aço inoxidável Inoxum, que será vendida para a finlandesa Outokumpu Oyi, a ThyssenKrupp teve lucro de 238 milhões de euro no trimestre, alta de 16% ante o mesmo período do ano passado.

O Ebitda da ThyssenKrupp caiu 78% na mesma comparação, para 122 milhões de euros, mas ainda assim superou as projeções dos economistas. A receita recuou 6,9%, para 10,71 bilhões de euros.

A ThyssenKrupp disse também que está estudando a venda de mais ativos, como parte de uma reestruturação para mudar o foco de seus negócios. Além da Inoxum, o conglomerado alemão pôs à venda siderúrgicas no Brasil - a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro - e nos EUA, e considera a possibilidade de se desfazer da subsidiária italiana Berco, fabricante de equipamentos de construção. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasSiderurgiaLucroEmpresas alemãsBalançosThyssenkrupp

Mais de Negócios

O plano de R$ 5,6 bilhões do maior delivery do mundo para o Brasil: 'Taxa zero é insustentável'

‘Viemos para ficar. O nosso compromisso com o Brasil é de longo prazo’, diz CEO da H&M no Brasil

‘Brasil pode se tornar um dos mercados mais importantes da H&M no mundo’, diz CEO global da H&M

Ele quer que o teste de DNA seja tão comum quanto um exame de sangue – e tem tudo para chegar lá