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TIM amplia meta de economia de custos para R$ 2,3 bi até 2019

Projeção anterior da empresa de telefonia estimava corte de custos de R$ 2 bilhões até 2018

TIM planeja que o opex nominal em 2019 seja de R$ 11,7 bilhões, número idêntico ao de 2015 (Marc Hill/Bloomberg/Bloomberg)

TIM planeja que o opex nominal em 2019 seja de R$ 11,7 bilhões, número idêntico ao de 2015 (Marc Hill/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 14h18.

São Paulo - A TIM elevou sua meta de corte das despesas operacionais (opex) para os próximos anos, reforçando seu compromisso com o ganho de eficiência, conforme o novo plano estratégico divulgado.

O objetivo da tele é chegar a 2019 com o corte de R$ 2,3 bilhões de custos em comparação com 2015, quando reportou desembolsos de R$ 11,7 bilhões.

A projeção anterior estimava corte de custos de R$ 2 bilhões até 2018. Portanto, houve uma elevação da meta em R$ 300 milhões, bem como ampliação do prazo em um ano.

Com isso, a TIM planeja que o opex nominal em 2019 seja de R$ 11,7 bilhões, número idêntico ao de 2015, o que representa economia, pois já compensa a inflação prevista para o período, além do crescimento estrutural e aumento no volume das operações.

Redes

Em seu novo plano, a TIM também descreve o objetivo de construir uma rede mais rápida e mais ampla. A tele projeta ampliar a cobertura da internet 4G de 1.255 cidades em 2016 para mais de 2.000 em 2017 e mais de 3.600 em 2019. Dessa forma, a população coberta pela rede 4G passará de 74% em 2016 para 95% no período.

A companhia observa que, nas regiões Sul e Sudeste, a disponibilidade adicional de espectro 1.800 MHz em 2017 irá aumentar a velocidade e melhorar a experiência dos clientes. Já no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o início do cronograma de implementação do 700 MHZ garantirá mais capacidade e melhor cobertura.

A TIM também sinalizou concentração de esforços para migrar seus clientes para planos mais rentáveis. A tele projeta que os clientes pós-pagos responderão por mais de 35% da base em 2019, ante 21% em 2015.

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