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Tombini cobrou dos banqueiros solução para PanAmericano

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, os banqueiros sentiram-se “enganados" por Silvio Santos e não queriam mais cobrir o rombo extra de R$ 1,3 bi do PanAmericano

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central: cobrança nos grandes banqueiros (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central: cobrança nos grandes banqueiros (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 08h01.

São Paulo - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, teve de cobrar dos principais banqueiros do país uma solução para o caso do PanAmericano. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Tombini procurou “uma solução de mercado” para o rombo extra de R$ 1,3 bilhão da instituição financeira.

De acordo com a reportagem, publicada nesta sexta, os banqueiros sentiram-se “enganados” pelo empresário e apresentador Silvio Santos e não queriam mais cobrir o rombo extra do PanAmericano. Os presidentes do Santander, do Bradesco e do Itaú Unibanco, além dos representantes do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), queriam até mesmo “tomar algum patrimônio” de Silvio Santos e processá-lo, iniciando também uma administração especial no PanAmericano.

Ainda de acordo com o jornal, Tombini voltou do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e argumentou que, se o BC interviesse no rombo do PanAmericano, suspeitas poderiam ser levantadas sobre a saúde financeira de outros bancos.

Segundo o jornal, o presidente do Banco Central também convenceu os banqueiros de que a liquidação do PanAmericano mergulharia o governo Dilma em uma crise e secaria as linhas de crédito internacionais - o PanAmericano pegou emprestado R$ 950 milhões de bancos dos EUA.
 

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