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Uma minissaia fez essa marca faturar US$ 2 milhões em 48 horas

Depois de reduzir drasticamente o preço de sua peça mais icônica, Danielle Guizio transformou um desafio de mercado em lucro milionário e reposicionamento estratégico

Reprodução/Instagram

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Maria Eduarda Lameza
Maria Eduarda Lameza

Estagiária de jornalismo

Publicado em 25 de agosto de 2025 às 18h10.

Última atualização em 25 de agosto de 2025 às 18h23.

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Em 2019, a empresária Danielle Guizio lançou uma minissaia que, cinco anos depois, se tornou a peça mais lucrativa da sua marca de roupas. 

O sucesso veio quando a atriz Lily-Rose Depp apareceu usando a peça de roupa em um episódio da série The Idol, da HBO.

O impacto foi imediato: o produto “explodiu”, como define Guizio. No fim de 2024, para driblar a concorrência, Guizio abaixou os preços. Essa ação trouxe um faturamento de US$ 2 milhões em apenas 48 horas. As informações foram retiradas de CNBC Make It. 

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Quando a concorrência força o ajuste financeiro

O sucesso também atraiu concorrentes, que rapidamente passaram a vender versões similares a preços significativamente mais baixos.

A resposta da fundadora foi rápida e cirúrgica. Em novembro de 2024, ela lançou o “Micro Mini Day”, uma ação promocional com cortes agressivos de preço. Por um dia, a peça podia ser comprada por US$ 72, com descontos progressivos para múltiplas unidades. 

A decisão foi baseada em uma leitura precisa do mercado e em um ajuste fino da estrutura de custos da empresa. Resultado: US$ 1 milhão de faturamento no primeiro dia e mais US$ 1 milhão no segundo.

Redesenhando a estratégia de precificação

Esse movimento não só injetou receita imediata no caixa da marca como também reposicionou o produto estrategicamente no mercado. Com os dados em mãos, Guizio decidiu produzir 100 mil novas unidades. 

A escala permitiu diluição de custos e viabilizou uma nova política de preços, hoje, a minissaia custa US$ 78 no site oficial da marca, apenas US$ 6 mais do que no dia da promoção.

Desde 2021, o faturamento da empresa cresceu 240%, e a marca entrou para a prestigiada lista Inc. 5000, ocupando a posição 1.817 entre as empresas que mais crescem nos EUA.

“Se há um produto que você ama e ele não está vendendo, é preciso entender o porquê”, disse a fundadora à Inc.. “É o preço? É a forma como você o apresenta ao consumidor? Ou é o ajuste do produto?” A pergunta é simples, mas a resposta exige habilidade analítica e visão financeira.

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Finanças corporativas no centro da decisão

A decisão, aparentemente simples, ilustra uma habilidade cada vez mais determinante para líderes e empreendedores: o domínio sobre finanças corporativas. A capacidade de estruturar preços de forma inteligente, equilibrar margens e agir com base em dados é o que transforma uma boa ideia em um modelo de negócios rentável.

Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$ 37,00.

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