Negócios

Vale prevê antecipar quase R$1 bi em pagamentos para 3 mil fornecedores

Nas últimas duas semanas já foram pagos 521 milhões de reais, beneficiando 1.694 pequenas e médias empresas

Vale (Denis Balibouse/Reuters)

Vale (Denis Balibouse/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 9 de abril de 2020 às 13h05.

A Vale prevê antecipar um total de 932 milhões de reais em pagamentos a 3 mil fornecedores até o fim de abril, se considerados desembolsos já feitos desde o início da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, disse a mineradora em comunicado ao mercado nesta quinta-feira.

Do montante total, já foram pagos 521 milhões de reais, beneficiando 1.694 pequenas e médias empresas nas últimas duas semanas. Em março foram antecipados 171 milhões de reais, ante uma estimativa inicial de 160 milhões de reais, e em abril já foram desembolsados outros 350 milhões de reais.

A estimativa da companhia é injetar mais 411 milhões de reais na economia brasileira em antecipações de pagamentos até o fim deste mês, segundo o comunicado.

"A última parcela da antecipação está prevista para o final de abril, quando se chegará ao valor total estimado de 932 milhões de reais, que reforçará o caixa das pequenas e médias empresas do país", disse a companhia, uma das maiores produtoras de minério de ferro do mundo.

A iniciativa ocorre em meio a dificuldades financeiras de diversos setores da economia, que sofrem com medidas de isolamento social adotadas no Brasil e no mundo como forma de evitar a propagação do novo coronavírus.

"O objetivo da Vale com esta iniciativa é usar sua presença na base da cadeia produtiva e capacidade de mobilização para ajudar os fornecedores a enfrentar os impactos da pandemia", disse a mineradora.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusVale

Mais de Negócios

Quando Trump fala, o CFO se mexe: você sabe calcular o impacto de uma tarifa no seu produto?

Como empresa chinesa se endividou comprando terrenos e vendendo para pagar dívidas antigas

Este gaúcho fatura R$ 4 bilhões com 'cacetinho' — e acaba de virar dono da Arena do Grêmio

A Kings Sneakers nasceu num porão com R$ 300; hoje, fatura R$ 350 milhões e encara o desafio dos EUA