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Whirlpool vê queda de resultados em 2015 com dólar e Brasil

A maior fabricante de eletrodomésticos do mundo disse que a valorização do dólar continuará a afetar os lucros neste ano


	Centro de pesquisas da Whirpool: companhia disse que reduções de custos e aquisições recentes ajudaram a compensar o impacto do dólar forte
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Centro de pesquisas da Whirpool: companhia disse que reduções de custos e aquisições recentes ajudaram a compensar o impacto do dólar forte (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 10h24.

Chicago - A Whirlpool divulgou alta em seu lucro líquido nesta terça-feira, mas reduziu sua projeção de lucro e vendas para 2015, prevendo uma queda significativa nas vendas na América Latina principalmente por causa da situação da economia brasileira.

A maior fabricante de eletrodomésticos do mundo disse que a valorização do dólar continuará a afetar os lucros neste ano.

Em fevereiro, a companhia alertou que a menor conversão em dólares das vendas no exterior de suas lavadoras e secadoras, fogões, cooktops e geladeiras poderia reduzir sua receita em 2015 em 1 bilhão de dólares.

Seu lucro líquido no primeiro trimestre cresceu 19 por cento na comparação anual, para 191 milhões de dólares, ou 2,38 dólares por ação. Analistas projetavam lucro de 2,34 dólares por papel para o trimestre.

A receita no trimestre totalizou 4,8 bilhões de dólares, em comparação a 4,4 bilhões de dólares um ano antes. Analistas em Wall Street previam 5,06 bilhões de dólares em vendas no primeiro trimestre.

A companhia disse que reduções de custos e aquisições recentes ajudaram a compensar o impacto do dólar forte e da queda na demanda no Brasil durante o primeiro trimestre.

De acordo com as projeções da companhia, as vendas industriais na América do Norte devem crescer em cerca de 4 por cento neste ano, uma redução ante a projeção anterior de entre 4 a 6 por cento.

A companhia acrescentou que as vendas na América Latina devem cair em 2015 entre 10 a 12 por cento, uma baixa notável ante sua projeção anterior de vendas estáveis a uma queda de 3 por cento.

A empresa manteve as projeções para Europa e Ásia inalteradas.

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