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Witzel venderá 60% das ações do que restar da Cedae após concessão

Governador revelou que o processo de análise do IPO do que restar da empresa, após a concessão, vai começar em julho

Wilson Witzel: "O Conselho de Administração da empresa vai apresentar uma proposta de modelagem" (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Wilson Witzel: "O Conselho de Administração da empresa vai apresentar uma proposta de modelagem" (Fernando Frazão/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 18 de fevereiro de 2020 às 08h36.

Última atualização em 18 de fevereiro de 2020 às 08h43.

Rio — O processo de privatização da Cedae não vai se restringir apenas às áreas de distribuição de água e de coleta e tratamento de esgoto. O governo do Estado do Rio também pretende se desfazer de parte da companhia, que ficará responsável pelas etapas de captação e tratamento de água, em uma operação de venda de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores já em 2021.

A decisão de vender ações da parte da Cedae que não será concedida ocorre em meio à crise de abastecimento na Região Metropolitana. Desde o início de janeiro, consumidores vêm relatando que a água sai da torneira com gosto e cheiro de terra devido a problemas causados pela alta concentração de geosmina na estação de Guandu.

Em entrevista ao GLOBO, o governador Wilson Witzel (PSC) revelou que o processo de análise do IPO do que restar da Cedae, após a concessão, vai começar em julho.

— Estamos analisando o IPO da Cedae. A ideia é vender 60% das ações para o mercado. O Conselho de Administração da empresa vai apresentar uma proposta de modelagem. O valor do IPO vai ser avaliado ainda. A previsão é que a operação ocorra já em 2021 — disse Witzel.

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