Voto Único vs. Voto da Torcida: Entenda como a vitória de Renata foi decidida (Reprodução/Gshow )
Estagiária de jornalismo
Publicado em 23 de abril de 2025 às 10h37.
Última atualização em 23 de abril de 2025 às 10h46.
No BBB 25, Renata Saldanha foi declarada campeã do reality com 51,90% dos votos na média final, mas perdeu para Guilherme Vilar no chamado "voto único".
Desde a edição de 2024, o Big Brother Brasil adota um modelo misto de votação, dividido em duas categorias com peso igual de 50% cada na apuração final.
Voto único: cada eleitor pode votar apenas uma vez, com o CPF auditado para garantir a singularidade do voto. Nesse formato, Guilherme venceu com 51,40% dos votos, enquanto Renata obteve 42,38%.
Voto da torcida: permite votos ilimitados, onde os fãs podem votar quantas vezes quiserem pelo Gshow. Nesta modalidade, Renata teve uma expressiva vantagem, alcançando 61,41% dos votos contra 35,37% de Guilherme.
A soma ponderada dessas duas votações resultou na vitória de Renata, que conquistou 51,90% da média final, garantindo o prêmio de R$ 2,7 milhões. Guilherme ficou em segundo lugar com 43,38%, e João Pedro em terceiro com 4,72% da média geral.
Essa divisão entre voto único e voto da torcida gerou debates e críticas nas redes sociais, pois muitos internautas consideram o voto único como o reflexo mais fiel da preferência popular, enquanto o voto da torcida é visto como favorecedor de campanhas massivas e mutirões. Por isso, apesar da vitória oficial de Renata, parte do público e fãs de Guilherme questionaram a justiça do resultado, chamando-o até de "verdadeiro campeão do povo".
Renata, destacou-se pela força da sua torcida no voto da torcida, que foi decisiva para sua vitória. Guilherme, fisioterapeuta pernambucano, celebrou a força da torcida de Renata e se emocionou ao ver a mobilização dos seus próprios fãs em Olinda, sua cidade natal.
Em resumo, a campeã do BBB 25 venceu pela média ponderada dos dois tipos de votação, mesmo tendo menos votos no sistema de voto único, que limita a participação a uma vez por CPF. Essa fórmula visa equilibrar o poder do voto popular individual com o engajamento das torcidas organizadas, mas gerou uma das finais mais acirradas e controversas da história do programa.