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Desafio de maior youtuber do mundo tira presidente do sério; entenda

Maior youtuber do mundo causa indignação por desafio em sítio arqueológico protegido

MrBeast gera polêmica ao passar 100 horas em templo Mai  (Rich Storry/Getty Images)

MrBeast gera polêmica ao passar 100 horas em templo Mai (Rich Storry/Getty Images)

Raphaela Seixas
Raphaela Seixas

Estagiária de jornalismo

Publicado em 15 de maio de 2025 às 11h48.

O maior youtuber do mundo, MrBeast, gerou polêmica ao passar 100 horas seguidas em um templo Maia no México, em uma de suas tradicionais provas de resistência para seus vídeos virais.

A ação, realizada sem a devida autorização das autoridades locais e sem o acompanhamento de especialistas, causou grande indignação entre arqueólogos e autoridades mexicanas, que consideraram o ato uma "falta de respeito" e um risco ao patrimônio histórico.

Risco ao sítio arqueológico e repercussão oficial

O templo em questão, localizado na região de Yucatán, é um sítio arqueológico protegido que guarda séculos de história da civilização Maia, reconhecida mundialmente por sua importância cultural e científica.

Especialistas alertaram que a permanência prolongada de uma pessoa no local, especialmente sem os cuidados necessários, poderia causar danos à estrutura e comprometer a preservação do patrimônio.

A repercussão negativa chegou até o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que em pronunciamento oficial cobrou explicações das autoridades responsáveis pela fiscalização do sítio arqueológico e pediu que medidas sejam tomadas para evitar que episódios como esse se repitam. O mandatário destacou a importância de proteger o legado indígena e histórico do país, que é parte fundamental da identidade mexicana.

Debate sobre responsabilidade e preservação cultural

MrBeast, conhecido por seus desafios extremos e ações filantrópicas, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a polêmica, mas a situação reforça o debate sobre o respeito às culturas locais e a responsabilidade dos influenciadores digitais ao interagirem com patrimônios culturais ao redor do mundo.

O caso serve como alerta para a necessidade de regulamentações mais rigorosas e maior conscientização sobre a preservação dos sítios arqueológicos, para que a história e a cultura milenar dos povos originários sejam respeitadas e preservadas para as futuras gerações.

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