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Disney tira canais do YouTube depois de impasses em acordo

Acordo de renovação fracassou, e assinantes do YouTube TV perderam acesso a mais de 15 canais da Disney na quinta-feira, 30

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 31 de outubro de 2025 às 10h34.

Canais como ESPN, ABC, FX e Disney Channel deixaram de fazer parte da programação do YouTube TV, após o fracasso nas negociações com a Disney para renovação do contrato de distribuição.

Segundo comunicado enviado aos assinantes, o YouTube afirmou que não aceitaria termos que “desfavorecem seus membros para beneficiar os produtos de TV ao vivo da própria Disney”. A partir da quinta-feira, 30, os conteúdos deixaram de estar disponível para os assinantes.

A empresa acusou a Disney de usar a ameaça de blackout como tática de negociação para impor aumentos de preços aos consumidores. Com o fim do acordo, também não será mais possível acessar gravações antigas dos canais no acervo pessoal dos usuários.

Entre os canais afetados estão:

  • ESPN, ESPN2, ESPNU, ESPNews, ESPN Deportes

  • ABC, ABC News Live, Localish

  • FX, FXX, FXM

  • Freeform, Disney Channel, Disney XD, Disney Junior

  • National Geographic, Nat Geo Wild, Nat Geo Mundo

  • ACC Network, SEC Network, Baby TV Español

O YouTube TV, que custa US$ 82,99 por mês e conta com mais de 8 milhões de assinantes nos EUA, anunciou que oferecerá um crédito de US$ 20 aos usuários caso a ausência do conteúdo se estenda, embora não tenha especificado por quanto tempo. No Brasil, o serviço ainda não está disponível.

Histórico de disputas

Casos como esse não são raros na indústria de televisão. Em 2023, a Disney enfrentou impasse semelhante com a operadora Charter, que tirou canais do ar temporariamente. Já em 2024, a empresa removeu seus canais da DirecTV por duas semanas.

O YouTube também teve negociações tensas com NBCUniversal e Fox recentemente, mas conseguiu fechar acordos antes de qualquer interrupção no serviço.

Segundo dados da Nielsen, o YouTube foi responsável por 12,6% do tempo de exibição de mídia nos EUA em setembro, sendo hoje o maior distribuidor de conteúdo televisivo no país.

A Disney não comentou oficialmente o caso até o momento. Enquanto isso, o YouTube TV informou que segue tentando restabelecer o acordo.

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