Belly, Conrad e Jeremiah: o triângulo amoroso que continua a movimentar as redes sociais (Prime Video/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 20 de agosto de 2025 às 12h33.
Última atualização em 20 de agosto de 2025 às 12h35.
A grande pergunta que tem dominado as redes sociais sobre série O Verão que Mudou Minha Vida para o Prime Video é: com quem Belly vai ficar?
Nos livros de Jenny Han, o triângulo amoroso entre Belly e os irmãos Conrad e Jeremiah se resolve quando ela rompe seu noivado com Jeremiah, percebendo que seus sentimentos por Conrad nunca desapareceram. Anos depois, já adulta, Belly se casa com Conrad em Cousins Beach.
Na série, o final ainda é incerto. Jenny Han, criadora da história, declarou que pretende explorar um desfecho diferente, com “magia própria” para o formato televisivo. Belly pode terminar com Conrad, com Jeremiah — ou sozinha. O público ainda aguarda os episódios finais para descobrir.
Na série, Jeremiah é mostrado como bissexual, com flertes e interações românticas com meninos e meninas. Nos livros, sua sexualidade segue moldes heteronormativos e não é tema de discussão, o que torna essa diferença uma das mais significativas na abordagem de identidade e diversidade.
O Prime Video também traz outros personagens LGBTQIA+ e amplia a diversidade étnico-racial entre os convidados do baile, contrastando com o elenco mais homogêneo da trilogia original.
A possível venda da casa em Cousins Beach é um ponto de tensão na história.
Na série, quem inicia o processo é a tia Julia, o que gera atritos entre os jovens e movimenta grande parte da segunda temporada.
Já nos livros, a decisão parte de Adam Fisher, pai de Conrad e Jeremiah, após a morte de Susannah.
A série amplia o papel de Laurel, mãe de Belly, apresentando-a como escritora em crise, amiga leal e mulher em luto. Ela também vive um romance com Cleveland Castillo, outro personagem exclusivo da adaptação.
Nos livros, Laurel aparece raramente, com pouca presença nas decisões centrais ou desenvolvimento emocional.
Personagens usam Instagram, enviam emojis, fazem chamadas por vídeo e citam artistas como Olivia Rodrigo e Taylor Swift. Essas referências estão ausentes nos livros, lançados em 2009,.
A adaptação torna visível a dor dos personagens com mais intensidade.
Conrad, por exemplo, lida com crises de ansiedade e pânico na tela — emoções apenas sugeridas nos livros. A série foca mais na expressão externa do luto e da insegurança emocional, especialmente após a morte de Susannah.