Apocalipse 13 descreve duas bestas simbólicas que representam forças opressivas, políticas e religiosas, que surgem no fim dos tempos.
A primeira besta, segundo a passagem, emerge do mar, com características de feras e recebendo poder de Satanás, simbolizando um poder político autoritário que oprime os fiéis.
A segunda besta surge da terra, com aparência de cordeiro, mas fala como um dragão, representando um poder religioso enganoso que força a adoração à primeira besta. Ambas as bestas impõem a marca da besta, simbolizando a lealdade ao sistema maligno, e o número 666, visto como um símbolo do mau absoluto.
Juntas, essas figuras ilustram a luta entre o bem e o mal, com a promessa de vitória final para os fiéis.
O capítulo 13 também apresenta a famosa "marca da besta", um símbolo de lealdade ao poder opressor. Essa marca, que aparece na mão ou na testa das pessoas, é essencial para a participação nas transações econômicas. O número 666, frequentemente associado à besta, é considerado como o "número do homem", simbolizando a imperfeição e a corrupção.
O que o Papa tem a ver com a 'profecia'?
A relação entre o papa e o Apocalipse 13 tem origem em interpretações históricas e religiosas que associam as figuras simbólicas do capítulo às instituições e líderes da Igreja Católica, especialmente o Papa.
Desde a Reforma Protestante, certos grupos passaram a identificar o papa como o "anticristo" ou o "falso profeta" mencionados no Apocalipse 13.
E a nomeação do papa americano, que adotou o nome de Leão XIV, reacendeu essas associações nas redes sociais.
O nome "Leão", segundo eles, remete à "boca de leão" da besta descrita no Apocalipse 13, enquanto o número 13 coincide com o capítulo do Apocalipse, o que alimentou teorias conspiratórias sobre o "cumprimento" da profecia do fim dos tempos.