Equipe de Taylor diz que "intimação foi “fabricada para atrair atenção pública” (Robyn Beck/AFP)
Redação Exame
Publicado em 10 de maio de 2025 às 16h23.
A cantora Taylor Swift foi intimada a depor como testemunha no processo judicial entre a atriz Blake Lively e o diretor Justin Baldoni, que também protagonizou o filme “É Assim Que Acaba”, lançado em 2024. A defesa da artista afirma que ela não tem qualquer relação com a produção e acusa os advogados de Baldoni de usarem o nome de Swift para gerar mídia.
Segundo o processo aberto em janeiro, Baldoni acusa Blake e o marido dela, o ator Ryan Reynolds, de extorsão civil, difamação e invasão de privacidade, além de pedir uma indenização de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,4 bilhões). Ele alega que o casal tentou “sequestrar” criativamente a produção, baseada no livro de Colleen Hoover.
Em nota divulgada à imprensa por veículos como TMZ e People, um porta-voz de Swift disse que ela apenas autorizou o uso da faixa “My Tears Ricochet”, do álbum Folklore (2021), para a trilha sonora do longa.
“Taylor Swift nunca pisou no set deste filme, ela não esteve envolvida em nenhuma decisão de elenco ou criativa”, diz o comunicado.
A mesma nota afirma que a intimação foi “fabricada para atrair atenção pública” e destaca que outros 19 artistas também licenciaram músicas para o filme.
“Esta intimação foi criada para usar o nome de Taylor Swift e, assim, atrair o interesse público por meio de iscas de cliques de tabloides”, afirma a equipe da cantora.
A cantora já havia sido mencionada por Baldoni no início do conflito. Ele cita uma reunião na casa de Blake em Nova York, onde, segundo ele, Swift também esteve presente e defendeu uma versão de cena reescrita pela atriz. Em seguida, recebeu uma mensagem de texto em que Lively se compara à personagem Khaleesi, da série Game of Thrones, sugerindo que ela teria “dragões” prontos para defendê-la.
Em dezembro, Blake abriu um processo contra Baldoni, acusando-o de assédio sexual e de orquestrar uma campanha de difamação durante a promoção do filme. Dez dias depois, o diretor respondeu com uma nova ação, pedindo US$ 250 milhões e alegando que a atriz construiu um “relato manipulador” para tomar controle da produção.
A batalha judicial ainda está em andamento.