Cerimônia do Prêmio BTG Pactual: fortalecimento da cadeia produtiva (BTG/Divulgação)
Repórter de Casual
Publicado em 31 de julho de 2025 às 20h00.
A 32a edição do Prêmio BTG da Música Brasileira 2025 teve 17 categorias e homenageou a dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó. Mas a premiação se estende para outras iniciativas ao longo do ano.
A partir de uma pesquisa com 100 artistas inscritos no prêmio, revelou-se que 84% dos artistas veem o financiamento e o acesso a recursos financeiros como o maior desafio enfrentado em suas carreiras. Divulgação e marketing foram indicados como dificuldades de 54% dos artistas, enquanto 44% enfrentam obstáculos com o planejamento e a organização de shows e eventos.
Com isso, o prêmio desenvolveu o projeto Música é Negócio, em parceria com o Banco BTG Pactual e a Saint Paul Escola de Negócios (ambos do mesmo grupo controlador da EXAME). Artistas brasileiros terão acesso a aplicações estratégicas para impulsionar suas trajetórias no mercado musical. O curso online terá videoaulas gratuitas, ministradas por profissionais de referência na indústria musical.
“Esse projeto nasce do compromisso do BTG Pactual com o impacto social e a valorização da cultura brasileira. Queremos não só apoiar os artistas, mas também incentivar o fortalecimento da cadeia produtiva e profissionalizar ainda mais o setor. Por meio de formação, conhecimento e visão empreendedora, vamos contribuir para uma indústria musical mais inclusiva e sustentável”, diz André Kliousoff, CMO do BTG Pactual.
A segunda iniciativa, Te Vejo no Palco, prestigia talentos da música consagrados e expoentes da nova cena. Nomes como Chico César & Nova Orquestra, Mariana Aydar & Mestrinho, Johnny Hooker, MC Soffia, Martte e Bruna Alimonda terão registro audiovisual de apresentações ao vivo.
Os projetos audiovisuais seguem com a iniciativa Casa PMB, uma série documental que celebra a música brasileira e as diversidades regionais por meio de encontros de diferentes gerações. Cada minidocumentário é voltado para um polo musical do país. A temporada de estreia, intitulada Bahia, reúne três episódios disponíveis no YouTube. Gravada em Salvador, a série conta com a participação de artistas consagrados, como Lazzo Matumbi, Mariene de Castro e Ju Moraes, ao lado de uma nova geração que vem renovando a cena local, a exemplo de Rachel Reis, Hiran, Sued Nunes, Yan Cloud e Melly.
...em Lisboa (Portugal)
Fundada em 1930, a Conserveira de Lisboa é uma mercearia familiar que se mantém fiel às origens. A loja, localizada na Rua dos Bacalhoeiros, 34, preserva o balcão, as prateleiras e até o escritório no estilo típico do comércio lisboeta dos anos 1930. Hoje é uma referência na cidade quando o assunto são conservas de peixe — bacalhau, sardinha, atum, salmão, cavala, enguia, truta e até polvo —, em sua maioria pescados em águas portuguesas.
...em Nice (França)
Desde 1932, a La Belle-Iloise oferece conservas de peixe diretamente de Quiberon, na região da Bretanha. O nome da marca é uma homenagem à sua receita de maior sucesso: as sardinhas no óleo de amendoim, batizadas em tributo a Belle-Île — ilha onde as sardinhas são pescadas. Atualmente comandada pela neta do fundador, a marca combina ingredientes selecionados com peixes preparados segundo um saber-fazer artesanal.
...em Oslo (Noruega)
A King Oscar surgiu na década de 1870 em Stavanger, Noruega, onde pioneiramente produziu sardinhas defumadas em óleo para exportação. Em 1902, o rei Oscar II concedeu seu nome à empresa, reconhecendo sua qualidade e tradição. Hoje, com mais de 150 anos de história, a marca mantém seu compromisso com o artesanato e o respeito ao mar, oferecendo frutos do mar dignos de um rei.
Por Carolina Gehlen