São Paulo – Uma conta de usuário que nunca publicou uma simples mensagem: esse é o perfil de 44% dos cadastrados no Twitter. Ao todo, a rede social tem 974 milhões de pessoas cadastradas. Isso representa 428 milhões de usuários do Twitter que nunca publicaram nada por lá.
	O número foi publicado pelo Wall Street Journal, usando números do serviço de análise da web Twopcharts.
	Outros 30% dos usuários publicaram dez mensagens ou menos na rede. Usuários com mais de 100 tuítes publicados representam apenas 13% dos usuários. E, convenhamos, 100 tuítes nem é tanta coisa assim.
	O Twitter vem enfrentando um problema sério com retenção de usuários. Depois do IPO, a empresa colocou em prática algumas estratégias para melhorar o valor de suas ações. Além de uma mudança de layout iniciada esta semana para atrair usuários, o Twitter planeja novas maneiras de publicar conteúdo cobrado de maneira eficaz.
	De acordo com a própria empresa, nos últimos três meses de 2013 (o número mais atual), 241 milhões de usuários se logaram e suas contas. Entrar na conta ao menos uma vez por mês é o suficiente para ser caracterizado como usuário ativo. Não é preciso publicar conteúdo.
	Em números anteriores, a Twopcharts havia analisado qual a quantidade de usuários que continua usando o Twitter separando-os pelo ano de cadastro. Ironicamente, as taxas mais altas de engajamento são entre os usuários que se cadastraram mais cedo.
	Das contas ativadas em 2008, 28,5% continuam tuítando. Nas contas ativadas em 2010, a parcela de contas que ainda tuítam é de 16%. Dos cadastrados em 2012, apenas 10,7% continuam publicando mensagens. Aparentemente apenas conseguir usuários não é o suficiente para o Twitter, mas sim mantê-los usando a rede.
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                    1. Estreia
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                    1/10  (Getty Images) 	São Paulo – Hoje, o  Twitter fez sua estreia na bolsa de valores  com ações valendo 45,10 dólares, uma alta de 73%. A ação é negociada sob o código "TWTR". Nos primeiros 10 minutos de negócios, a valorização chegava a 91%, com papéis cotados 49,41 dólares.	Ontem, a  rede social precificou a ação a 26 dólares cada – ainda abaixo do que Jim Cramer considera o teto para o papel. A operação lembra a última oferta pública inicial (IPO) do setor – o polêmico IPO do Facebook.	Quando o Facebook lançou suas ações, o papel caiu no primeiro dia de negociação e continuou a queda nos meses seguintes, demorando mais de um ano para repetir a avaliação atingida no IPO. Mas nem sempre foi assim. Enquanto o papel da rede de Mark Zuckerberg teve um retorno de 31,9% desde o IPO, o retorno da Amazon.com chegou a 18.226%, segundo levantamento feito pela Economática.	Veja nas fotos como algumas empresas do setor se saíram após seus IPOs. 
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                    2. Yahoo
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                    2/10  (REUTERS/Denis Balibouse) 	Início da série: 12 de abril de 1996
 Retorno desde o início até 05 de novembro: 2.297,8%
 Retorno desde o início até 05 de novembro versus S&O 500: 1.494,5%
 Valor de mercado em 05 de novembro: 33,64 bilhões de dólares
 
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                    3. Amazon
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                    3/10  (Rick Wilking/Reuters) 	Início da série: 15 de maio de 1997
 Retorno desde o início até 05 de novembro: 18.226,4%
 Retorno desde o início até 05 de novembro versus S&O 500: 12.438,6%
 Valor de mercado em 05 de novembro: 164,28 bilhões de dólares
 
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                    4. eBay
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                    4/10  (CoolCaesar / Wikimedia Commons) 	Início da série: 24 de setembro de 1998
 Retorno desde o início até 05 de novembro: 2.487,7%
 Retorno desde o início até 05 de novembro versus S&O 500: 1.705,8%
 Valor de mercado em 05 de novembro: 66,13 bilhões de dólares
 
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                    5. Google
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                    5/10  (Justin Sullivan/Getty Images) 	Início da série: 19 de agosto de 2004
 Retorno desde o início até 05 de novembro: 918,1%
 Retorno desde o início até 05 de novembro versus S&O 500: 723,5%
 Valor de mercado em 05 de novembro: 341,28 bilhões de dólares
 
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                    6. LinkedIn
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                    6/10  (Justin Sullivan / Getty Images) 	Início da série: 19 de maio de 2011
 Retorno desde o início até 05 de novembro: 138,2%
 Retorno desde o início até 05 de novembro versus S&O 500: 128,8%
 Valor de mercado em 05 de novembro: 26,81 bilhões de dólares
 
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                    7. Groupon
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                    7/10  (Nasdaq OMX) 	Início da série: 04 de novembro de 2011
 Retorno desde o início até 05 de novembro: -60,6%
 Retorno desde o início até 05 de novembro versus S&O 500: -61,9%
 Valor de mercado em 05 de novembro: 6,84 bilhões de dólares
 
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                    8. Zynga
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                    8/10  (David Paul Morris/Bloomberg) 	Início da série: 16 de dezembro de 2011
 Retorno desde o início até 05 de novembro: -60,0%
 Retorno desde o início até 05 de novembro versus S&O 500: -61,4%
 Valor de mercado em 05 de novembro: 3,1 bilhões de dólares
 
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                    9. Facebook
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                    9/10  (Spencer Platt/Getty Images) 	Início da série: 17 de maio de 2012 
 Retorno desde o início até 05 de novembro: 31,9%
 Retorno desde o início até 05 de novembro versus S&O 500: 29,6%
 Valor de mercado em 05 de novembro: 123 bilhões de dólares
 
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                    10. De volta à Bovespa, veja agora quem se saiu bem em outubro
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                    10/10  (Eduardo Nicolau/ Agência Estado)