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Advogado de Manning entra com pedido de perdão presidencial

Washington - O advogado do soldado Bradley Manning solicitou formalmente o perdão presidencial nesta terça-feira para seu cliente, responsável pelo vazamento de mais...

Manning (Reuters)

Manning (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 08h58.

Washington - O advogado do soldado Bradley Manning solicitou formalmente o perdão presidencial nesta terça-feira para seu cliente, responsável pelo vazamento de mais de 700 mil documentos confidenciais ao portal Wikileaks, pelo que foi condenado a 35 anos de prisão por um tribunal militar.

O advogado do soldado, David Coombs, anunciou que realizaria o pedido no último dia 21 de agosto, data da condenação por 20 acusações, entre elas a violação de várias especificações da lei de espionagem, informou hoje o Wikileaks, citado pelo jornal britânico "The Guardian".

No pedido de indulto presidencial está incluída uma carta de Manning, que, pouco após ser condenado à prisão, solicitou iniciar um tratamento de mudança de sexo e que seja tratado como uma mulher pelo nome Chelsea.

O pedido de indulto pelo maior vazamento de informação confidencial da história dos Estados Unidos foi transmitido à Casa Branca através dos canais próprios para este tipo de reivindicação dentro das Forças Armadas. No texto, divulgado previamente por Coombs, Manning assegura que decidiu realizar o vazamento ao Wikileaks por "amor ao país e um senso de dever para com os outros".

"Se rejeitar meu perdão cumprirei meu tempo sabendo que às vezes é preciso pagar um alto preço para viver em uma sociedade livre", afirmou. A rede de apoio a Manning lançou uma campanha para que sua pena seja perdoada ou que seja computado o tempo já passou na prisão.

Manning, que cumprirá sua pena na prisão militar de Fort Leavenworth, no Kansas, poderia pedir liberdade condicional em sete ou oito anos, já que já passou mais de três anos em custódia militar. Até março, Obama concedeu indulto presidencial a 39 detentos, embora seja um dos presidentes que menos uso fez desta prerrogativa do Poder Executivo.

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