Tecnologia

Amapá terá banda larga ainda este ano, garante governador

Estado negocia com a Oi para levar a tecnologia para a região; custo é estimado em R$ 28 milhões

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, disse que o assunto está “bem encaminhado"

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, disse que o assunto está “bem encaminhado"

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2011 às 18h03.

Brasília - O governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), garantiu que até o final deste ano o serviço de conexão à internet por banda larga estará disponível no estado. Apesar de depender da disposição comercial de uma empresa privada, Capiberibe assegurou que o assunto está sendo “bem encaminhado” e que o próprio ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, demonstrou entusiasmo pelo projeto.

Durante sua estada em Brasília para tratar de interesses do estado nos setores de saúde e energia, o governador se reuniu com o presidente da empresa Oi, Luiz Eduardo Falco, que teria manifestado o interesse da companhia de investir na implantação do serviço, principalmente na capital, Macapá.

Segundo Capiberibe, o custo da instalação de fibras óticas desde Caiena, na Guiana Francesa, até Macapá, seria de R$ 28 milhões, valor que terá que ser dividido entre a empresa e o poder público. “Ele [Falco] me disse que a empresa tem um projeto para levar a banda larga para o Amapá, que está disposta a investir R$ 14 milhões e me pediu que encontremos parceiros com quem possamos fazer o investimento restante”, adiantou o governador à Agência Brasil. “A gente vai fazer a parceria por meio da União e do estado e vamos levar a internet banda larga para o estado ainda este ano”.

A expectativa do governador é obter, com o apoio do Ministério das Comunicações, auxílio financeiro do governo federal. “Queremos o apoio do governo federal para que isso não onere um estado que já tem tantas dificuldades quanto o nosso”, explicou o governador, adiantando que, caso não haja verba federal para o projeto, o governo estadual deixará de cobrar da Oi R$ 14 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para garantir que a empresa leve adiante o projeto.

A Agência Brasil procurou a Oi para confirmar as informações, mas ainda não obteve respostas.

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