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Blueprint, de Bryan Johnson, levanta US$ 60 milhões para expandir tecnologias de longevidade

A empresa do bilionário americano quer popularizar protocolos de saúde integrados com exames e GLP-1

Bryan Johnson (Instagram/Reprodução)

Bryan Johnson (Instagram/Reprodução)

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 17h02.

A Blueprint, empresa de saúde e longevidade criada por Bryan Johnson, anunciou nesta terça-feira, 28, uma rodada de investimentos de US$ 60 milhões. O aporte, liderado por investidores como Kim Kardashian, Paris Hilton e Steve Aoki, será usado para expandir as operações, desenvolver novas tecnologias de monitoramento corporal e tornar os protocolos da empresa acessíveis ao público em larga escala.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), Johnson, de 48 anos, detalhou a rodada, que contou com a participação de outros 47 investidores. Conhecido como “o homem que não quer morrer”, o empresário afirmou que o investimento marca um novo passo para a popularização do sistema de saúde integrada da Blueprint — que combina exames de sangue, acesso a GLP-1, testes de toxinas e acompanhamento contínuo por dados biométricos.

“O Blueprint cuidará das pessoas melhor do que elas mesmas. Algumas das pessoas mais poderosas do mundo estão apoiando o Blueprint. Talentos estão redirecionando suas carreiras para se juntar à nossa equipe. Eles percebem, com razão, que a empresa está no lugar certo, na hora certa, para o surgimento global da nova macrotendência de saúde, antienvelhecimento e ‘Não Morra’”, afirma Johnson.

A longevidade é um dos principais motores do mercado de bem-estar, que deve movimentar US$ 9 trilhões até 2029, segundo previsão do Global Wellness Institute.

A Blueprint atua com produtos de skincare, alimentos funcionais e suplementos — entre eles o “Longevity Mix”, que promete melhorar o metabolismo, aumentar a energia e acelerar a recuperação. O suplemento mais vendido da marca custa US$ 46,55 (cerca de R$ 250 na cotação atual).

Com a nova fase, Johnson anunciou também Gyre Renwick como novo CEO da Blueprint. Renwick foi presidente da Modern Health e executivo na Google Health e na Lyft Healthcare.

Documentário mostra a busca pela imortalidade

Johnson defende a longevidade científica há anos e já chegou a realizar uma transfusão de plasma com o filho adolescente em busca de resultados para o rejuvenescimento — prática interrompida após a falta de benefícios. Sua paixão pela ideia de não envelhecer virou documentário da Netflix.

Em “Don’t Die (Não Morra): o homem que quer viver para sempre”, o empresário é acompanhado em sua rotina marcada por treinos intensos, consumo de dezenas de vitaminas diárias e o uso de tecnologias para monitorar o corpo ao acordar e dormir. Johnson afirma gastar mais de US$ 2 milhões por ano em seus protocolos antienvelhecimento.

Com o novo aporte e a chegada de Renwick ao comando da Blueprint, Johnson busca mais tempo para desenvolver estratégias do projeto Don’t Die e torná-lo acessível ao público.

“Continuarei equilibrando várias funções em tempo integral: atleta de rejuvenescimento, líder da visão do Blueprint, à frente da filosofia e ideologia moral do Don’t Die, construindo uma comunidade global e criando conteúdo. No fim das contas, tanto Blueprint quanto Don’t Die convergem para a mesma pergunta: ‘o que a humanidade faz ao dar à luz à superinteligência?’”, conclui Johnson.

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