Tecnologia

Celulares piratas geram US$ 6 bi em prejuízo para indústria

De acordo com estudo do Mobile Manufacturers Forum (MMF), vendas foram feitas por sites de e-commerce, varejo não-oficial, sites de leilão e no comércio ilegal


	Celulares: a MMF diz que consumidores costumam ser ludibriados nas compras, achando que estão obtendo produto original com desconto no preço
 (TDI/Getty Images)

Celulares: a MMF diz que consumidores costumam ser ludibriados nas compras, achando que estão obtendo produto original com desconto no preço (TDI/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 16h37.

São Paulo - Em 2013 foram vendidos no mercado negro por volta de 148 milhões de celulares falsificados ou de qualidade inferior (popularmente conhecidos no Brasil como "xing-ling"), o que pode ter gerado US$ 6 bilhões em prejuízo para o setor de handsets por ano.

De acordo com estudo do Mobile Manufacturers Forum (MMF) divulgado nesta terça, 4, essas vendas foram feitas por sites de e-commerce, varejo não-oficial, sites de leilão e no comércio ilegal.

Somente na Índia, os celulares falsificados são responsáveis por 20% do mercado, o que significaria para a indústria de fabricantes uma perda de US$ 1,5 bilhão em vendas oficiais naquele país, além de sonegação de US$ 85 milhões em impostos e US$ 460 milhões em impostos indiretos.

O MMF alega que os telefones falsos são feitos com materiais de baixa qualidade e têm mostrado "níveis perigosos de metais e químicos como o chumbo".

A entidade diz ainda que os consumidores costumam ser ludibriados nas compras, achando que estão obtendo o produto original com um desconto no preço.

Além de poder contar com um site que identifica as falsificações, o MMF pede para que as pessoas atentem para aspectos como número IMEI (os piratas usam códigos duplicados ou inválidos), preço (se é baixo demais em relação à média do mercado) e qualidade baixa (como erros de grafia, má colocação de etiquetas e sinais de fabricação defeituosa).

Acompanhe tudo sobre:CelularesCrimeIndústria eletroeletrônicaPreçosPrejuízoTeletime

Mais de Tecnologia

ChatGpt fora do ar? IA tem instabilidade neste sábado, 26

Spotify vai aumentar preço das assinaturas a partir de junho, diz jornal

Como antecipado pela EXAME, Apple amplia produção de iPhones no Brasil

Apple vai deslocar produção da maioria dos iPhones vendidos nos EUA para Índia até fim de 2026