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China bloqueia parte do Google Hong Kong

São Paulo - O governo da China bloqueou conteúdos considerados ofensivos na busca do Google de Hong Kong, para onde a empresa americana está redirecionando o tráfego chinês desde o fim da tarde de ontem. De acordo com o New York Times, os usuários chineses encontram barreiras de navegação nesta terça-feira, deparando-se, muitas vezes, com […]

Medida do Google contra a censura não se mostrou eficaz: governo chinês está bloqueando alguns resultados para os usuários chineses que usam o buscador  (.)

Medida do Google contra a censura não se mostrou eficaz: governo chinês está bloqueando alguns resultados para os usuários chineses que usam o buscador (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

São Paulo - O governo da China bloqueou conteúdos considerados ofensivos na busca do Google de Hong Kong, para onde a empresa americana está redirecionando o tráfego chinês desde o fim da tarde de ontem.

De acordo com o New York Times, os usuários chineses encontram barreiras de navegação nesta terça-feira, deparando-se, muitas vezes, com links bloqueados para determinados resultados.

Até onde se tem notícia, as autoridades da China estão enfurecidas com a tentativa do Google em driblar a censura ao transferir os acessos do domínio ".ch" para ".hk".

Pela manhã, uma autoridade do Gabinete de Informação do Conselho Estatal da China disse publicamente que o Google violou uma "promessa em escrito" e está "completamente errado" em pôr fim à autocensura de sua página chinesa.

O representante chinês ainda deu a entender que haverá um troco maior contra o Google, o que deve acalentar a disputa pelas buscas online no país.

Segundo o Google, a decisão de redirecionamento do tráfego foi idéia dos executivos americanos, sem qualquer influência do governo dos Estados Unidos.

David Drummond, vice-presidente sênior do Google, declarou ontem que parte das operações de pesquisa e desenvolvimento da companhia continuarão na China, a fim de manter uma presença mercadológica no país.

Esta operação, porém, disse o próprio, dependerá da capacidade dos usuários chineses em acessar o domínio de Hong Kong.

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