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Chineses transformam iPhones falsos em verdadeiros

Após meses de investigação, a polícia local prendeu uma das engenheiras da loja juntamente com seu parceiro, que aliciavam outros funcionários para o esquema


	A ação da polícia levantou dúvidas sobre quantos iPhones no país são legítimos. Os criminosos criaram peças falsas tão reais que até mesmo a Apple levou um mês para notar a diferença
 (Justin Sullivan / Getty Images)

A ação da polícia levantou dúvidas sobre quantos iPhones no país são legítimos. Os criminosos criaram peças falsas tão reais que até mesmo a Apple levou um mês para notar a diferença (Justin Sullivan / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 13h05.

São Paulo - Policiais descobriram que criminosos chineses aproveitaram o sistema de devolução da Apple no país para transformar mais de 100 iPhones falsos em aparelhos reais.

Os problemas se intensificaram devido às práticas de pós-venda da Apple na China. A empresa costuma trocar peças de iPhones usados com defeito em vez de trocar o aparelho por um novo como faz em outros países como o Reino Unido.

Em dezembro de 2012, uma loja que vende produtos da Apple na cidade de Wenzhou solicitou à empresa que substituísse as peças de 121 iPhones 4S que estavam quebradas.

A Apple recolheu os componentes, mas descobriu no mês seguinte que as peças eram falsificadas. A empresa relatou o ocorrido à loja, que alegou inocência e reportou o caso à polícia.

Após meses de investigação, a polícia local prendeu uma das engenheiras da loja juntamente com seu parceiro, que aliciavam outros funcionários para o esquema. Todos os acusados foram presos.

A ação da polícia levantou dúvidas sobre quantos iPhones no país são legítimos. Os criminosos criaram peças falsas tão reais que até mesmo a Apple levou um mês para notar a diferença.

As autoridades locais aconselham os consumidores a adquirir produtos da Apple apenas em lojas oficiais da empresa no país. E que sempre desconfiem de aparelhos legítimos com preços mais em conta. Aparentemente, este conselho também pode se aplicar ao Brasil.

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