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Cidades são alvo de ataques hackers, diz especialista e ex-FBI

Consultor da Aon afirma que governos têm a tendência de agir somente após grandes catástrofes

James Trainor: "governos não respondem antes de efeitos catastróficos" (Aon/Divulgação)

James Trainor: "governos não respondem antes de efeitos catastróficos" (Aon/Divulgação)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 10h42.

Última atualização em 30 de agosto de 2017 às 12h43.

São Paulo – Governos precisam se atentar para vulnerabilidades para ataques de hackers a grandes centros urbanos, na leitura de James Trainor, vice-presidente de riscos cibernéticos da Aon e ex-executivo responsável por investigações digitais do FBI. “Existe um enorme potencial de perdas de vidas com ataques às redes de energia, por exemplo”, afirma Trainor a EXAME. “As consequências seriam muito graves.”

De acordo com o especialista em segurança digital, essa deveria ser uma grande preocupação de governos ao redor do mundo. Mas não é. “Os governos não respondem antes de efeitos catastróficos. O 11 de setembro é um exemplo claro disso.”

Entre as dificuldades estão sistemas de legado—tecnologias antigas que ainda não foram substituídas. Versões de sistemas operacionais ainda são usados em infraestrutura crítica. Fazer a atualização é algo custoso e difícil.

Trainor explica que a tendência é haver aumento em ataques com a chegada de objetos conectados à internet, a internet das coisas. O especialista cita, em especial, a chegada dos carros autônomos e conectados, que poderão ser alvo de ataques de hackers.

Mas alguém está seguro nesse cenário? Trainor afirma que setor com mais dinheiro investem mais e melhor em segurança digital. Ele cita o setor bancário como um dos mais seguros da economia.

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