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Com proibição no Craiglist, anúncios de prostituição migram para Facebook

Segundo pesquisador americano, o Facebook se tornará o principal espaço online para garotas de programa até o fim do ano

O pesquisador destaca as possibilidades para configuração de privacidade entre as vantagens para as garotas de programa (Chris Jackson/Getty Images)

O pesquisador destaca as possibilidades para configuração de privacidade entre as vantagens para as garotas de programa (Chris Jackson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 14h04.

São Paulo - Depois que o popular site americano de anúncios Craiglist proibiu a veiculação de publicidade erótica em suas páginas, em setembro do ano passado, garotas de programa dos Estados Unidos passaram a usar o Facebook para divulgar os seus serviços.

A constatação é do professor de sociologia da Universidade de Columbia, nos EUA, Sudhir Venkatesh. De acordo com um estudo realizado por Venkatesh e publicado na Wired, 83% das garotas de programa entrevistadas por ele possuem um conta na rede social. Além disso, o pesquisador estima que, até o final deste ano, o Facebook se tornará o principal espaço online para o recrutamento de prostitutas.

Entre as vantagens oferecidas pela rede social às garotas de programa, o pesquisador destaca as possibilidades para configuração de privacidade, para negociação dos preços, além de poder evitar clientes indesejados e intermediários. Venkatesh aponta ainda que 70% das garotas de programa americanas são usuárias de iPhone ou BlackBerry.

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