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Contra boatos, governo do RJ usa Twitter

O próprio comandante da Polícia Militar já vinha respondendo a dúvidas e críticas de internautas

O Twitter foi a principal plataforma escolhida pela Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro (Reprodução)

O Twitter foi a principal plataforma escolhida pela Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2010 às 11h17.

Rio de Janeiro - A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro ocupou ontem as redes sociais para tentar conter o medo e os boatos que se espalharam pelo Estado desde o início da crise. O comandante da Polícia Militar, coronel Mario Sergio Duarte, já vinha respondendo a dúvidas e críticas de internautas.

Na tarde de ontem, dos dez trending topics do Brasil (os assuntos mais comentados do Twitter), nove faziam referência aos confrontos no Rio, com as palavras-chave Penha, Rio e Beltrame, entre outras. Bope, Vila Cruzeiro e Penha também estavam entre os dez assuntos mais comentados no microblog em todo o mundo.

Foi quando o subsecretário de Segurança, Edval Novaes, fez um pronunciamento por câmera, no Twitter, depois de receber perguntas e mensagens de diversos internautas. Curiosamente, houve falha na transmissão, e o procedimento seria repetido para garantir audiência, o que não havia ocorrido até as 18h30.

O Twitter foi a principal plataforma escolhida pela Secretaria de Segurança. “Contem com esse canal para tirar dúvidas e obter dados oficiais”, foi uma das mensagens. Diante da informação, divulgada pela TV Globo, de que a próxima Unidade de Polícia Pacificadora seria instalada no Complexo do Alemão, a secretaria reagiu imediatamente: “Não há previsão de instalação de UPP no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro, por causa da grande demanda de efetivo necessária para ocupar estas áreas”.

Diante da crítica de um internauta de que “o governo devia acabar com a ganância de arrecadar em blitz do IPVA, para se concentrar na bandidagem”, o comandante respondeu que a PM está “toda empenhada contra os criminosos”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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