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Departamento de Justiça dos EUA mantém ordem de desmembrar Google e venda do Chrome

Órgão retirou pedido para que empresa se desfizesse de investimentos em inteligência artificial

DoJ diz que Google é um monopólio que prejudica a inovação e os consumidores (Greg Baker/AFP)

DoJ diz que Google é um monopólio que prejudica a inovação e os consumidores (Greg Baker/AFP)

Ramana Rech
Ramana Rech

Redatora

Publicado em 12 de março de 2025 às 09h52.

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) insiste em uma decisão judicial para obrigar o Google a vender seu navegador Chrome, com o objetivo de oferecer oportunidade a outros concorrentes de atuarem no segmento de buscas na internet.

No entanto, o órgão retirou o pedido para que a big tech vendesse seus investimentos em companhias de inteligência artificial.

Segundo o DoJ, o Google detém um monopólio que nega aos usuários “um valor americano básico, a habilidade de escolher em um marketplace”. “A conduta ilegal do Google criou um gigante econômico, que causa estragos no mercado para garantir que — independentemente do que aconteça — o Google sempre vença”, diz o DoJ no documento.

O órgão argumenta que o tamanho do Google e sua conduta são um perigo à liberdade no marketplace e à economia. Como consequência, outros competidores não conseguem prosperar e inovar, enquanto os consumidores têm de aceitar as demandas e preferências ideológicas do Google, segundo o documento.

O Google, por sua vez, tem feito lobby junto ao Doj, que está sob administração de Donald Trump, para impedir a divisão da empresa. Representantes da Alphabet se reuniram recentemente com autoridades do governo para defender uma abordagem menos agressiva.

Em agosto de 2023, um juiz determinou que o Google violou leis antitrustes ao monopolizar o setor de buscas e publicidade digital, o que tem levado autoridades do país a estudarem possíveis formas de desmembrar a big tech.

Sob a gestão do presidente dos EUA, Donald Trump, algumas big techs têm conseguido se livrar de processos judiciais. Em fevereiro, por exemplo, o DoJ derrubou acusações contra a SpaceX, de Elon Musk, por suposta discriminação de imigrantes em processos de contratação.

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