Tecnologia

Depois de prometer a Trump, Zuckerberg anuncia investimento de US$ 600 bi nos EUA

Gigante das redes sociais acelera construção de centros de dados para sustentar avanço em inteligência artificial

Mark Zuckerberg e Trump: CEO oficializa investimento prometido em jantar na Casa Branca (SAUL LOEB/Getty Images)

Mark Zuckerberg e Trump: CEO oficializa investimento prometido em jantar na Casa Branca (SAUL LOEB/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 16h02.

A Meta, controladora do Facebook e do Instagram, anunciou nesta sexta-feira, 7, que vai investir US$ 600 bilhões em infraestrutura e geração de empregos nos Estados Unidos nos próximos três anos. O plano inclui a construção de novos centros de dados voltados à expansão de sua infraestrutura de inteligência artificial (AI), parte da estratégia da empresa para competir no desenvolvimento de sistemas avançados de computação.

Mark Zuckerberg comunicou o compromisso ao presidente norte-americano Donald Trump durante um jantar na Casa Branca, em setembro. "Investiremos ao menos US$ 600 bilhões nos próximos anos", afirmou Zuckerberg, reforçando que a Meta está antecipando capacidade de processamento para cenários mais otimistas de crescimento da AI.

A Meta vem concentrando seus esforços no desenvolvimento de sistemas capazes de alcançar a chamada superinteligência — estágio teórico em que máquinas superam a capacidade cognitiva humana.

No último mês, a companhia fechou um financiamento de US$ 27 bilhões com a Blue Owl Capital para financiar o centro de dados em Louisiana, o maior projeto global da empresa até o momento. Em outubro, a Meta também anunciou o investimento de US$ 1,5 bilhão em uma nova instalação no Texas, o 29º centro de dados de sua rede mundial.

Corrida pela infraestrutura de AI

O movimento da Meta acompanha a disputa crescente entre as grandes empresas de tecnologia — como Microsoft, Google e Amazon — pela liderança em infraestrutura de AI. Todas vêm apostando em investimentos de larga escala para sustentar modelos de linguagem e sistemas generativos de alta complexidade.

Especialistas do setor apontam que, ao “antecipar” sua capacidade de computação, a Meta busca reduzir riscos futuros de escassez de chips e gargalos energéticos — desafios que já afetam concorrentes no segmento. A aposta também indica que o grupo pretende depender menos de provedores externos de nuvem, consolidando infraestrutura própria.

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