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Fotógrafo registra flores mutantes na região de Fukushima

As margaridas deformadas nasceram em uma cidade a 100 quilômetros da usina nuclear acidentada em 2011

margarida fukushima (Reprodução/Twitter)

margarida fukushima (Reprodução/Twitter)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2015 às 12h54.

Um fotógrafo japonês registrou o nascimento de margaridas mutantes em uma região próxima à usina nuclear de Fukushima, no Japão.

As plantas mutiladas foram fotografadas por um usuário japonês do Twitter, morador de Nasushiobara, cidade localizada a cerca de 110 quilômetros da usina nuclear, que sofreu um grave acidente em 2011 após um terremoto e um posterior tsunami.

Traduzida pelo jornal The International Business Times, a mensagem diz: "A flor da direita cresceu se dividindo em dois caules, com flores conectadas umas às outras, com quatro caules de flores unidas como um cinto."

As flores mutantes apresentam um quadro conhecido como fasciação, um desequilíbrio hormonal nas plantas vasculares – cuja ligação com o vazamento de radioatividade da usina não pode ser imediatamente comprovada. A rara anomalia faz os vegetais crescerem com peso e altura muito maiores do que o normal.

A fasciação acontece quando partes de um embrião se fundem de maneira incomum, gerando uma célula achatada. Geralmente, as flores e folhas da planta irão desenvolver formas anormais a partir dessa célula defeituosa.

Quatro anos após o acidente que causou o derretimento de três dos seis reatores nucleares na usina, a área ao redor de Fukushima ainda sofre com os efeitos da radiação liberada após a tragédia.

Em 2014, cientistas descobriram que a expectativa de vida e tamanho das populações de algumas espécies de pássaros e borboletas diminuíram. Além disso, alguns desses animais também mostraram sinais de crescimento anormal.

Desde a tragédia de 2011, a área de Fukushima permanece evacuada pelas autoridades locais.

Fonte: IBT

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