Tecnologia

Foxconn admite forçar trabalho de estagiários produzindo PS4

A empresa reconheceu que os estagiários passavam por longos turnos noturnos e muitas horas extras na linha de produção do PS4


	Foxconn: empresa afirmou que já tomou medidas para reforçar suas políticas e para que todas as fábricas sigam regras de turnos para estagiários
 (Arquivo/AFP)

Foxconn: empresa afirmou que já tomou medidas para reforçar suas políticas e para que todas as fábricas sigam regras de turnos para estagiários (Arquivo/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 15h54.

São Paulo - A Foxconn admitiu ter violado sua política trabalhista ao forçar estudantes a realizarem horas extras durante a produção do Playstation 4, da Sony.

Segundo informações do site Tencent Games, a Foxconn teria contratado estudantes da Xian Institute of Technology e os ameaçado de não fornecer os créditos necessários para os mesmos se formarem caso não finalizassem seu programa de estágio.

Em resposta, a Foxconn afirmou ao site Quartz que uma investigação interna havia identificado violações em sua política trabalhista, principalmente com relação aos estudantes do XIT em suas fábricas na cidade de Yantai, na China.

A empresa reconheceu que os estagiários passavam por longos turnos noturnos e muitas horas extras na linha de produção do PS4.

A Foxconn afirmou também que já tomou medidas para reforçar suas políticas e para que todas as fábricas da empresa sigam as regras de turnos para estagiários.

E alegou que os estudantes podem deixar o programa a qualquer momento, mas de fato perderiam os créditos necessários para a universidade.

Acompanhe tudo sobre:Carreira jovemDireitos trabalhistasEmpresasEmpresas chinesasempresas-de-tecnologiaEstágiosFoxconnPlayStation

Mais de Tecnologia

Por que o Facebook perdeu sua relevância cultural, segundo Mark Zuckerberg, fundador da rede social

Bateria: veja cuidados com recarga que podem aumentar vida útil do aparelho

TikTok segue Meta e X em novo recurso, mas estratégia é diferente; entenda

Google tem monopólio ilegal em anúncios, decide juíza federal dos EUA