Tecnologia

Gadget carrega bateria de smartphone a até 5 metros sem fio

Em desenvolvimento pela Energous Corporation, o WattUp pode carregar smartphones, tablets e brinquedo dentro de um raio de cinco metros

WattUp: central de energia (na parede) carrega bateria de até 12 gadgets (Divulgação/Energous Corporation)

WattUp: central de energia (na parede) carrega bateria de até 12 gadgets (Divulgação/Energous Corporation)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 08h12.

São Paulo – De maneira geral, o único cabo que ainda precisamos para um smartphone é aquele para recarregar a bateria do aparelho. No que depender da Energous Corporation, essa necessidade está com os dias contados.

A empresa trabalha em uma tecnologia, batizada de WattUp, para carregar baterias sem o uso de cabos. O sistema seria capaz de transmitir energia para dispositivos localizados em um raio de cinco metros.

A distância é grande. Isso resolveria um dos problemas atuais de carregamento por indução. A Nokia chegou a lançar um carregador por contato para alguns de seus smartphones. A necessidade de deixar o aparelho em repouso sobre o carregador não dava liberdade ao usuário.

O WattUp, portanto, deve solucionar essa questão, ao permitir que a bateria de um smartphone seja recarregada mesmo com o usuário longe da central e em movimento.

O aparelho central, aquele que envia a energia, é do tamanho de um notebook. Ela funciona em parceria com um app que pode gerenciar para onde a energia vai. É possível, inclusive, direcionar mais energia a um gadget do que a outro.

O WattUp pode enviar energia para até 12 aparelhos simultaneamente. De acordo com a empresa, ele será compatível com smartphones, tablets, câmeras, fones de ouvido e alguns brinquedos.

Para que o aparelho a ser recarregado receba energia, no entanto, ele precisa estar usando o receptor. Para um smartphone, ele se assemelha a uma capa com bateria embutida.

De acordo com a empresa, a tecnologia é completamente segura. Ela usa transmissão por frequências de rádio (o mesmo espectro que alguns roteadores Wi-Fi usam). A transmissão de energia é feita por pequenos pacotes, o que não cria densidade de energia o suficiente para que haja risco aos usuários.

A expectativa é que em 2016 a tecnologia possa ser comercializada. Veja abaixo um vídeo, em inglês, demonstrando a tecnologia.

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